Na quarta-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,61%, a R$ 5,3128. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar mudou de rumo e passou a subir nesta quinta-feira (21), com os investidores analisando dados do mercado de trabalho nos EUA e com o mercado digerindo a sinalização de política monetária do Banco Central do Brasil após o Comitê de Política Monetária (Copom) ter mantido a taxa básica de juros em 2% ao ano, como o esperado. Às 14h50, a moeda norte-americana subia 1,28%, a R$ 5,3807. Na abertura, chegou a recuar a R$ 5,2320. Veja mais cotações. O Ibovespa opera em queda. Na quarta-feira, o dólar fechou em queda de 0,61%, a R$ 5,3128. No mês e no ano, passou a acumular avanço de 2,42%. Joe Biden chega à Casa Branca desfazendo medidas de Donald Trump Cenário global e local No exterior, republicanos do Congresso dos EUA indicaram que estão dispostos a trabalhar com o novo presidente Joe Biden na prioridade de seu governo, um plano de estímulo fiscal de US$ 1,9 trilhão, mas alguns se opõe ao valor. Dados ainda fracos do mercado de trabalho nos EUA contribuíam também para maior expectativa de mais alívio à pandemia e distribuição rápida de vacinas sob o governo Biden para sustentar a economia. Os pedidos iniciais de seguro desemprego caíram abaixo do esperado nos Estados Unidos. Foram 900 mil pedidos feitos na semana encerrada em 16 de janeiro, 36 mil a menos que o nível revisado de 926 mil registrados na semana anterior. Já o Banco Central Europeu (BCE) manteve as suas políticas de juros e o programa de compra de ativos inalterados, como o esperado, na reunião desta quinta-feira. Os preços do petróleo recuavam nesta quinta, após dados da indústria terem mostrado um inesperado aumento nos estoques de petróleo nos Estados Unidos. Retorno dos EUA ao Acordo de Paris e OMS estão entre primeiros atos de Joe Biden Especialistas dizem como o novo governo Biden pode impactar o agronegócio brasileiro No Brasil, o Banco Central manteve a taxa básica de juros inalterada em 2% ano ano, a mínima histórica, e anunciou o fim do chamado "forward guidance", a orientação futura que indica a manutenção dos juros respeitando certas condições, o que na leitura do mercado aponta que o BC deixou a "porta aberta" para uma alta na taxa de juros nos próximos meses. Banco Central se mostra mais preocupado com a inflação, dizem analistas Na cena doméstica, as atenções seguem voltadas ainda para os percalços para o avanço da vacinação contra o coronavírus no Brasil. A percepção de que a imunização contra a Covid-19 no Brasil será lenta e sujeita a reveses tem elevado receios quanto à força da recuperação da economia e alimentado temor de criação de novas despesas para fazer frente à pandemia. O mercado tem monitorado com atenção também a campanha por eleição na Câmara e no Senado para calcular riscos de nova pressão por mais gastos, que também podem vir de dentro do próprio governo. Histórico da variação do dólar G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia s