Em 2020, a estiagem provocou grandes perdas para os produtores. Este ano, a estimativa é que a produtividade seja 2% maior. Agricultores comemoram a boa safra de tabaco no Rio Grande do Sul
Os produtores de tabaco do Rio Grande do Sul estão satisfeitos com a lavoura em 2021. Um grande alívio depois da estiagem do ano passado.
O agricultor Joel Junkherr está terminando a colheita nos mais de 260 mil pés de tabaco que tem na cidade de Santa Cruz do Sul. Nesta safra, o clima ajudou e as perdas não chegam a 5%. Em 2020, passaram de 40%.
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De acordo com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), alguns agricultores deixaram de cultivar tabaco e, com isso, houve uma redução de 6% na área plantada. Mas quem apostou na atividade vai ter, além de mais qualidade, uma produtividade cerca de 2% maior que o ano passado.
Segundo a Afubra, 80% dos produtores começaram a plantar com um mês de antecedência em relação ao ano anterior. Com isso, eles puderam concluir a colheita antes da chegada da estiagem.
O produtor rural Arcênio Hoff já encerrou a colheita dos 135 mil pés de tabaco. O processo de secagem também já está praticamente concluído e o produtor diz que teve aproveitamento máximo.
A previsão é que o Brasil produza cerca de 606 mil toneladas de tabaco em 2021.
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