Mercados se mantêm em níveis historicamente elevados, com os investidores apostando em uma melhora econômica em 2021. O presidente dos EUA, Donald Trump Gerald Herbert/AP Photo Wall Street fechou estável nesta quarta-feira (13) um dia marcado pela votação do julgamento político de Donald Trump no Congresso e novidades do Fed (banco central americano). Trump se tornou nesta quarta o primeiro presidente dos Estados Unidos a enfrentar pela segunda vez um julgamento político no Senado, após a aprovação do procedimento pela Câmara de Representantes, desta vez, por "incitar a insurreição" na invasão do Capitólio por seus apoiadores na semana passada. A Câmara alta é controlada pelo Partido Republicano, de Trump, que já o inocentou em um julgamento anterior. O Dow Jones Industrial Average fechou em queda de 0,1%, a 31,060.47 pontos. O tecnológico Nasdaq subiu 0,4%, a 13.128,95 pontos. O S&P 500 subiu 0,2%, a 3.809,84 unidades. Os mercados se mantêm em níveis historicamente elevados, com os investidores apostando em uma melhora econômica em 2021, influenciada por um novo pacote de estímulo quando Joe Biden assumir a Presidência dos Estados Unidos, em 20 de janeiro. Senado americano deve julgar impeachment de Donald Trump após posse de Biden "O mercado não está preocupado demais com a política agora", disse Gregori Volokhine, da Meeschaert Financial Services. "A página da Presidência de Donald Trump vai virando, inclusive se ainda há polêmica sobre ele", acrescentou. O mercado também recebeu novidades do Fed. A atividade econômica teve uma melhora modesta para as empresas americanas nas últimas semanas de 2020, mas a situação é díspar entre setores e regiões, segundo o "Livro Bege" do Federal Reserve, publicado nesta quarta-feira. Os diretores de empresas "de algumas regiões notaram uma queda nas vendas varejistas e da demanda por lazer e hotelaria", destacou o Fed nesta pesquisa realizada antes de 4 de janeiro. Um terço das 12 regiões observaram um declínio ou estagnação de atividade, "em grande parte" ligado "à recente disparada de casos de coronavírus e das medidas de confinamento mais estritas" implementadas. "Embora a perspectiva das vacinas contra a covid-19 tenha reforçado o otimismo das empresas sobre o crescimento em 2021, isto foi moderado pela inquietação que desperta o ressurgimento recente do vírus e suas implicações nas condições comerciais de curto prazo", destacou o banco central americano. Vídeos: Últimas notícias de Economia