Os perfis do presidente dos Estados Unidos foram removidos no Facebook e no Twitter, permanentemente. E a rede social favorita de seus apoiadores, a Parler, saiu das principais lojas virtuais. Silenciar Trump é censura ou ação que demorou a chegar? Você pode ouvir O Assunto no G1, no Spotify, no Castbox, no Google Podcasts, no Apple Podcasts, no Deezer, na Amazon Music, no Hello You ou no aplicativo de sua preferência. Assine ou siga O Assunto, para ser avisado sempre que tiver novo episódio. Na esteira de um inédito ato de insurreição estimulado pelo presidente dos Estados Unidos, outro movimento sem precedentes: sua remoção do Facebook e do Twitter. Quase ao mesmo tempo, Apple, Google e Amazon retiraram de suas lojas virtuais o aplicativo que mantinha ativa a rede social Parler, usada por apoiadores do presidente para organizar a invasão ao Congresso e pregar, entre outros crimes, o assassinato do vice Mike Pence. Tudo isso enquanto Washington se prepara, sob pesado esquema de segurança, para a posse de Joe Biden, no próximo dia 20. O expurgo digital do homem mais poderoso do mundo, que apenas no Twitter comandava 88 milhões de seguidores, suscita uma série de questões, que Renata Lo Prete discute neste episódio em entrevista com Pedro Doria, colunista do jornal O Globo e editor do Canal Meio. As gigantes de tecnologia passaram dos limites agora, praticando censura, ou demoraram a agir, tolerando, enquanto lucravam muito, quatro anos de seguidas incitações à violência e ilegalidades várias? “Estamos falando de um chefe de Estado, que ativamente usou como estratégia política bem mais do que mentir, mas criar uma realidade paralela", diz o jornalista. Se a conversa online exige marco regulatório, a quem cabe a arbitragem? “Se a gente pensa nas redes sociais como a praça pública, quem deve tomar a decisão sobre as regras é o povo, representado pelo Congresso”, afirma. Doria lembra ainda que a história não deve terminar no presidente americano, e vê o Brasil nesse roteiro: “Bolsonaro é quem mais imita Trump, é um caso-chave. Estamos no olho do furacão”. O que você precisa saber: Twitter tira conta de Trump do ar permanentemente Facebook e Instagram bloqueiam conta de Trump por tempo indeterminado Para Merkel, suspensão definitiva de Trump do Twitter é 'problemática' Rede social Parler é desativada da internet após ser suspensa por Google, Apple e Amazon Rede social Parler entra com processo contra Amazon após ser tirada do ar O podcast O Assunto é produzido por: Mônica Mariotti, Isabel Seta, Gessyca Rocha, Luiz Felipe Silva, Thiago Kaczuroski, Renata Bitar e Giovanni Reginato. Nesta semana colaborou também Laís Modelli. Apresentação: Renata Lo Prete Comunicação/Globo O que são podcasts? Um podcast é como se fosse um programa de rádio, mas não é: em vez de ter uma hora certa para ir ao ar, pode ser ouvido quando e onde a gente quiser. E em vez de sintonizar numa estação de rádio, a gente acha na internet. De graça. Dá para escutar num site, numa plataforma de música ou num aplicativo só de podcast no celular, para ir ouvindo quando a gente preferir: no trânsito, lavando louça, na praia, na academia… Os podcasts podem ser temáticos, contar uma história única, trazer debates ou simplesmente conversas sobre os mais diversos assuntos. É possível ouvir episódios avulsos ou assinar um podcast – de graça – e, assim, ser avisado sempre que um novo episódio for publicado.