Com registros acústicos, artista volta ao cancioneiro do disco de 1985 em que deu voz aos sentimentos agridoces de garotos pobres e solitários. Capa do single 'A vida não presta', de Leo Jaime Divulgação ♪ Leo Jaime encontrou a fórmula do sucesso com o segundo álbum, Sessão da tarde, lançado em 1985, quando o artista tinha então 25 anos. Neste disco emblemático, o cantor, compositor e músico goiano se conectou com a geração 1980 – sem deixar de explicitar a influência do pop e do rock da Jovem Guarda dos anos 1960 – ao apresentar aliciante repertório autoral cujas letras abordavam o amor e a desilusão sob a ótica juvenil dos loosers. Em bom português, Leo Jaime deu voz aos sentimentos agridoces dos garotos pobres, solitários e apaixonados por meninas de outra classe social. Além de ter marcado época no movimento pop brasileiro dos anos 1980, o álbum Sessão da tarde continua atual pela temática universal. Tanto que, em 2021, o artista recicla as três músicas que mais bem traduzem a ideologia do disco – A vida não presta (Leo Jaime, Leandro Verdeal e Selvagem Big Abreu, 1985), O pobre (Leo Jaime e Herbert Vianna, 1985) e Só (Leo Jaime, 1985) – em trilogia de singles que será iniciada na sexta-feira, 15 de janeiro. Nessa data, o cantor lança o primeiro dos três registros dessas músicas no formato de voz e violão. A escolhida para abrir a série de singles foi A vida não presta, música com a qual Leo deu o pontapé inicial em 2020 na série #umapordia, criada pelo artista durante o isolamento social (a cada dia, o cantor reapresentava uma música ao violão para os seguidores). Regravada sob direção musical do multi-instrumentista Guilherme Schwab, autor do novo arranjo, a canção A vida não presta integra o roteiro de Desplugado, show de voz & violão criado por Leo Jaime para espaços mais íntimos.