Invasão ao Capitólio dos EUA teve pouco impacto sobre os mercados globais. Campo de exploração de petróleo no RN Getúlio Moura/Petrobras/Divulgação Os preços do petróleo tocaram o maior nível desde o final de fevereiro nesta quinta-feira (7), após uma queda nos estoques nos Estados Unidos, que somou-se a uma decisão unilateral da Arábia Saudita de cortar sua produção, anunciada anteriormente. O petróleo Brent recuava 0,11 dólar, ou 0,2%, a US$ 54,19 por barril, às 8h34 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava 0,13 dólar, ou 0,26%, a US$ 50,76 por barril. Mais cedo, o Brent tocou US$ 54,90 por barril, nível não visto desde antes dos primeiros lockdowns contra a Covid-19 no Ocidente. O petróleo nos EUA chegou a tocar US$ 51,28 por barril. A invasão na quarta-feira do Capitólio dos Estados Unidos por apoiadores do presidente norte-americano Donald Trump parece ter tido pouco impacto sobre o mercado, enquanto uma leve alta nas ações pelo mundo sugere que investidores acreditam que o presidente eleito Joe Biden terá poderes para gastar mais. Bolsas da China e da Ásia fecham em alta Já os estoques de petróleo nos EUA recuaram em 8 milhões de barris na semana até 1° de janeiro, para 485,5 milhões, contra previsão de analistas em pesquisa da Reuters de queda de 2,1 milhões. A Arábia Saudita, maior exportador global de petróleo, disse na terça-feira que cortará sua produção voluntariamente em 1 milhão de barris por dia em fevereiro e março, após um encontro nesta semana da Opep+, que reúne membros da Opep e aliados incluindo a Rússia. O banco UBS elevou projeções e disse que o o preço do petróleo Brent deve atingir US$ 60 por barril por volta da metade do ano após a Arábia Saudita ter surpreendido com o anúncio de um corte unilateral de produção e ante expectativas de forte recuperação na demanda no segundo trimestre, com vacinas e aumento em viagens. Joe Biden é confirmado presidente dos Estados Unidos Vídeos: veja as últimas notícias de economia no Brasil e no mundo