A fixação do preço por ação para a oferta está prevista para 19 de janeiro, segundo cronograma estimado divulgado pela empresa de energia. Técnico da Light em serviço de reparo à rede Paula Kossatz/Divulgação O conselho de administração da Light aprovou nesta quinta-feira (7) a realização de uma oferta pública de ações primária e secundária, que envolverá um total de 137,24 milhões de ações ordinárias. Em paralelo, a estatal mineira Cemig , que detém 22,6% de participação na Light, disse que venderá 68,62 milhões de papéis da empresa em meio à oferta. Com o movimento, ela deixaria de ser acionista da elétrica fluminense, da qual já foi controladora. As informações das empresas, em comunicados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), confirmam notícia publicada pela Reuters na véspera, com informações de fontes, segundo a qual a Light preparava uma oferta de ações de mais de 3 bilhões de reais, na qual a Cemig aproveitaria para vender seus papéis. Se considerado o valor de fechamento das ações da Light na quarta-feira, de R$ 23,48, a oferta poderia movimentar um total de cerca de R$ 3,2 bilhões. A venda da fatia da Cemig renderia cerca de R$ 1,6 bilhão aos cofres da empresa de energia controlada pelo governo de Minas Gerais. A Light disse que a oferta será realizada no Brasil, sob coordenação dos bancos Itaú BBA, BTG Pactual, Santander Brasil, Citi e XP Investimentos. A fixação do preço por ação para a oferta está prevista para 19 de janeiro, segundo cronograma estimado divulgado pela Light. As ações devem começar a ser negociadas no Novo Mercado da bolsa B3 em 21 de janeiro. A Light disse que os recursos provenientes da oferta serão destinados "para fortalecimento e otimização de sua estrutura de capital, reduzindo assim o seu nível de endividamento e melhorando sua posição de caixa". Já a Cemig afirmou que a venda de suas ações na Light por meio da oferta secundária "se insere no contexto da execução do Programa de Desinvestimentos" da companhia. VÍDEOS: veja as últimas notícias de economia