Mercado nova-iorquino como um todo, por outro lado, encerrou positivamente em dia de caos político. Curiosos olham através das janelas de Nasdaq Richard Drew/Associated Press A bolsa de Nova York fechou sem tendências definidas nesta quarta-feira (6), com o Dow Jones batendo um novo recorde durante o tumultuado dia político em que apoiadores de Donald Trump invadiram o Congresso norte-americano. O mercado nova-iorquino encerrou positivamente um dia de caos político. As eleições ao Senado na Geórgia deram uma provável vitória aos democratas que os deixaria no controle da Câmara alta do Congresso. Esta perspectiva tem prós e contras para o mercado: embora permitirá aos democratas implementar mais facilmente seus projetos de aumento de impostos — o que os investidores rejeitam —, também poderão aprovar uma segunda rodada de reativação orçamentária para ajudar a economia. O índice Dow Jones fechou em alta de 1,44%, a 30.829,40 pontos. O tecnológico Nasdaq perdeu 0,61%, a 12.740,79 pontos. O S&P 500 subiu 0,57%, a 3.748,14 pontos. As ações do setor de tecnologia fecharam majoritariamente em queda na Nasdaq. O Facebook consolidou queda de 2,83%, cotado a US$ 263,31 por ação, enquanto o Twitter caiu 1,15%, a US$ 53,26, e a Netflix recuou 3,9%, a US$ 500,49. A Alphabet, dona do buscador Google, fechou em queda de 0,32%, a US$ 1.735,29. A Amazon caiu 2,49%, a US$ 3.138,38, e a Apple recuou 3,37%, a US$ 126,60. Os papéis registravam queda desde o pré-mercado de Nova York com o temor da chamada “onda azul”, caso os democratas conquistem as duas vagas para o Senado dos Estados Unidos disputadas na Geórgia e obtenham o controle da Casa, assim como da Câmara dos Deputados. A possibilidade, na visão do mercado, é de que os democratas apliquem maiores impostos e criem regulamentações mais duras para as chamadas big techs. Vídeos: Últimas notícias de Economia