Integrantes da organização e seus parceiros acordaram nesta terça(5) limitar mais do que o esperado seu aumento da produção. Navio Nabarima, da estatal venezuelana de petróleo PDVSA Divulgação/Fishermen and Friends of the Sea – FFOS Os preços do petróleo dispararam nesta terça-feira (5) e o WTI superou a marca de US$ 50 o barril pela primeira vez em dez meses depois que a OPEP+ acordou um aumento muito pequeno em sua produção para fevereiro e março. O barril de Brent do mar do Norte para entrega em março subiu 4,91%. Ou seja, US$ 2,51 desde o fechamento na segunda-feira (5), alcançando US$ 53,60, pouco após atingir os US$ 53,76, seu preço mais elevado desde 3 de março. O barril americano de WTI para entrega em fevereiro subiu 4,85%, a US$ 2,31, e fechou em US$ 49,93, após se valorizar momentaneamente mais de 5% e alcançar os US$ 50,05 pela primeira vez desde 26 de fevereiro. Os membros da Organização de Países Exportadores do Petróleo (OPEP) e seus parceiros acordaram nesta terça limitar mais do que o esperado seu aumento da produção. O volume de cru retirado voluntariamente do mercado pela aliança OPEP+ passará de 7,2 milhões de barris diários (mbd) em janeiro para 7,125 mbd em fevereiro e 7,05 mbd em março, anunciou a organização ao encerrar sua primeira cúpula ministerial de 2021, pedindo "prudência" diante da crise sanitária. O objetivo do cartel, cuja frequência de reuniões se acelerou sob o efeito da pandemia, é, sobretudo, ajustar a oferta mês a mês para sustentar os preços do petróleo. "Uma abordagem mais conservadora por parte do grupo, em vista do período de incertezas em que nos encontramos, é muito bem recebido pelos mercados e deveria manter os preços altos", disse Craig Erlam, analista da Oanda, à AFP. Vídeos: Últimas notícias de Economia