Loja de animais apareceu entre as ideias de negócio mais buscadas no site da instituição em 2020. Segmento de Pet shop ficou em alta durante 2020. Reprodução/PEGN Pet shop foi uma das ideias de negócios mais buscadas em 2020 no site do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A instituição criou um material com dicas para quem quer investir no segmento, que aborda expectativas de mercado, dicas de localização, orientações com exigências legais e tem até um glossário da área. Veja 10 dicas do Sebrae para petshops: Investimento: a estimativa é que para um pet shop de pequeno porte, montado em uma área de 60 m², sejam necessários cerca de R$ 45 mil, sem contar o aluguel. O valor inclui um carro utilitário usado no valor de R$ 20 mil (para transportar pets, por exemplo), além de equipamentos como máquinas de tosa, secadores, computador, entre outros. Controle de custos: é importante montar um quadro de custos que inclua as despesas variáveis, fixas e comerciais. Elas incluem o valor do aluguel, salário de funcionários, despesas de material de escritório, produtos para revenda, impostos e taxas cobradas pelos meios de pagamento. Diferencial: para se destacar, a recomendação é ofertar produtos e serviços variados, além de opções que ofereçam comodidade aos clientes, como o pet shop móvel (para atender em domicílio) ou o transporte dos animais. Qualidade: além de oferecer serviços diferentes, o Sebrae lembra que é importante prezar pela qualidade. Ter um ambiente agradável, reunir profissionais atenciosos, respeitosos e interessados pelo bem-estar dos animais é importante. Fidelização: para que os clientes voltem sempre ao pet shop, o empreendedor pode oferecer lembretes de vacinas, retornos ao veterinário e novidades para o pet. Divulgação: para atrair clientes, é recomendado investir em divulgação nas redes sociais e realizar parcerias com clinicas veterinárias e empresas do segmento. Automação: investir em programas que possam automatizar ou acelerar o cumprimento de tarefas como controle de fluxo de caixa, farmácias e medicamentos, agenda, reservas de banho e tosa, entre outros, garante agilidade ao negócio. De olho nas tendências: uma forma de ficar por dentro do que acontece no segmento e ampliar a rede de contatos é participar de eventos. O Sebrae cita alguns, como o PET South America e o Riovet Trade Show, que aconteceram de forma virtual em 2020 por causa da pandemia de Covid-19. Fornecedores: as feiras também são úteis para conhecer novos fornecedores e uma oportunidade para fechar parcerias que garantam produtos de qualidade em prazos adequados. Estar atento às exigências legais, normas e decretos: os pet shops precisam seguir algumas normas obrigatórias, como obter um alvará de licença da Vigilância Sanitária. O espaço para banho e tosa, por exemplo, precisa ter área mínima de dois metros, com piso e paredes impermeáveis, e chão liso e resistente a desinfetantes. O descumprimento pode gerar multas e até o fechamento da empresa. Veja reportagem do PEGN de novembro de 2020 sobre um espaço de lazer para cães: Espaço de lazer para cães reúne parque e quiosques com produtos e serviços Vídeos: Conheça empreendedores que estão superando a crise