O contrato do petróleo Brent para fevereiro fechou em queda de 0,83%, a US$ 50,86 por barril, enquanto o do WTI para o mesmo mês recuou 1,26%, a US$ 47,62 por barril. Bomba de extração de petróleo na Califórnia em imagem de 29 de abril Lucy Nicholson/ Reuters Os contratos futuros do petróleo fecharam em queda nesta segunda-feira (28), com os temores de que o agravamento da pandemia prejudique a demanda pela commodity mais do que compensando o otimismo com a aprovação de estímulos fiscais nos EUA. O contrato do petróleo Brent para fevereiro fechou em queda de 0,83%, a US$ 50,86 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para o mesmo mês recuou 1,26%, a US$ 47,62 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York. O presidente americano, Donald Trump, assinou no domingo (27) um projeto de lei que libera US$ 900 bilhões em estímulos fiscais, evitando o corte de auxílios aos americanos mais pobres na virada do ano, mas reduz os estímulos de US$ 600 semanais para US$ 300. Além dos estímulos fiscais, o projeto de lei libera US$ 1,4 trilhão em gastos para manter o governo em funcionamento até setembro do ano que vem, afastando os temores de uma paralisação do governo americano por falta de recursos. Apesar da boa notícia, os receios com o agravamento da pandemia compensaram o otimismo, ao alimentar a perspectiva negativa para a demanda global pela commodity. Na véspera de Natal, o número de hospitalizações nos EUA bateu um novo recorde, de 120 mil pessoas internadas por Covid-19. O número recuou um pouco, mas ainda segue próximo do recorde, ficando, ontem, em 118 mil hospitalizações. "Infelizmente, o otimismo em torno do acordo de estímulo de US$ 900 bilhões rapidamente perdeu força em frente à expectativa de uma disparada no número de casos de covid-19 no período de festas e à iminente aprovação de aumento de 500 mil barris diários na produção da Opep+ na reunião de 4 de janeiro", diz Robert Yawger, do Mizuho. Vídeos: Últimas notícias de economia