Nesta segunda-feira, o principal índice da bolsa de valores avançou 1,12%, a 119.123 pontos. Esse foi o maior patamar de fechamento desde 23 de janeiro. A bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em alta de 1,12%, a 119.123 pontos, nesta segunda-feira (28), beneficiada pelo cenário externo positivo, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinar o pacote de ajuda fiscal e ampliar os benefícios para milhões de cidadãos norte-americanos que lutam contra a pandemia e a crise. Também impactou a publicação do texto do acordo comercial do Reino Unido com a União Europeia apenas cinco dias antes de sair do Brexit. A pontuação é a maior registrada desde 23 de janeiro, quando a bolsa marcou 119.527. No acumulado do mês, o índice é positivo, com alta de 9,39%. No ano, o saldo é de 3,01%. Veja mais cotações. Nesta segunda, o dólar fechou em alta de 1,16%, cotado a R$ 5,24. Destaques IRB BRASIL RE ON disparou 12,02%, após dados mostrarem prejuízo de R$ 23,8 milhões em outubro, mas lucro líquido R$ 110,3 milhões se excluídos efeitos não recorrentes. BRADESCO PN avançou 0,97%, após anúncio de programa de recompra de ações e decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de flexibilizar as regras sobre distribuição dos resultados de 2020 de instituições financeiras. ITAÚ UNIBANCO PN subiu 0,72%. CIELO ON saltou 7,93%, tendo no radar novos ruídos envolvendo uma eventual venda da participação na empresa de meios de pagamentos por um de seus controladores, no caso o Banco do Brasil. PETROBRAS PN valorizou-se 0,82%, mesmo com o enfraquecimento dos preços do petróleo no exterior, com o Brent em baixa de 0,84%. VALE ON teve variação negativa de 0,06%, com o setor de mineração e siderurgia piorando durante o pregão. QUALICORP ON caiu 1,59%, após três altas seguidas, período em que subiu 3,7%. Saiba qual a expectativa do mercado sobre a chegada da vacina Cenário global e local Trump sancionou no domingo um pacote de ajuda pela pandemia e de gastos, restaurando o auxílio-desemprego a milhões de norte-americanos e evitando a paralisação do governo federal. Na visão do estrategista Dan Kawa, da TAG Investimentos, o pacote deve dar suporte para que a economia dos EUA atravesse um período mais turbulento até que a vacinação atinja uma escala maior e permita uma recuperação mais estrutural do país. Ele também destacou em comentários a clientes mais cedo que o processo de vacinação vem ganhando escala ao redor do mundo e trazendo expectativas de uma normalização econômica e social ainda no primeiro semestre de 2021. Ainda no radar, o Reino Unido publicou no sábado o texto do acordo comercial com a União Europeia apenas cinco dias antes de sair de um dos maiores blocos comerciais do mundo, em sua mudança global mais importante desde a queda do império. No curto-prazo, Kawa avaliou que os ativos brasileiros serão ajudados pelo fluxo global para ativos ciclos, que se beneficiam da recuperação mundial, como as commodities. "Contudo, sem um processo de vacinação em massa, corremos o risco de 'ficarmos para trás' no processo de recuperação e pagarmos um preço elevado em momentos de menor liquidez global." Variação do Ibovespa em 2020 G1 VÍDEOS: Últimas notícias de Economia