O presidente Donald Trump assinou no domingo (27) o projeto de lei que libera quase US$ 1 bilhão em estímulos fiscais e afasta os temores de uma nova paralisação do governo americano. Donald Trump assinou projeto de lei que libera quase US$ 1 bilhão em estímulos fiscais Cheriss May/Arquivo/Reuters As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira (28), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter assinado, no domingo (27), o projeto de lei que libera quase US$ 1 bilhão em estímulos fiscais e afasta os temores de uma nova paralisação do governo americano. O índice pan-europeu Stoxx Europe 600 fechou em alta de 0,66%, a 398,58 pontos. O DAX, índice de referência da bolsa de Frankfurt, avançou 1,49%, a 13.790,29 pontos. O CAC 40, de Paris, subiu 1,20%, a 5.588,38 pontos. Em Milão, o FTSE MIB fechou em alta de 0,72%, a 22.288,52 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, subiu 0,54%, a 8.155,60 pontos. A bolsa de Londres não operou hoje, devido ao feriado do "Boxing Day", no Reino Unido. O projeto assinado ontem por Trump libera US$ 900 bilhões em estímulos fiscais, evitando o corte de auxílios aos americanos mais pobres na virada do ano, mas reduz os estímulos de US$ 600 semanais para US$ 300. Além dos estímulos fiscais, o projeto de lei libera US$ 1,4 trilhão em gastos para manter o governo em funcionamento até setembro do ano que vem, afastando os temores de uma paralisação do governo americano por falta de recursos. Sob pressão, Trump assina plano de alívio econômico de US$ 900 bilhões "Podemos finalmente dar um grande suspiro de alívio e dizer que o caos sobre o pacote de estímulos acabou", disse Hussein Sayed, estrategista-chefe de mercados da FXTM, à Dow Jones Newswires. "Isso pode dar um último impulso aos ativos de risco nas últimas quatro sessões do ano", mas ele deve ser limitado, pois a notícia "provavelmente já estava amplamente precificada", completa. As ações também receberam o impulso do otimismo com o início da campanha de imunização europeia no domingo. Autoridades do bloco esperam imunizar 450 milhões de pessoas, com a campanha dando prioridade a idosos em um primeiro momento. Brexit Além disso, os papéis também receberam algum impulso do acordo do Brexit, firmado na última quinta-feira (24). O acordo mantém o livre comércio de mercadorias entre a União Europeia e o Reino Unido sem tarifas, mas cria vários empecilhos burocráticos ao comércio. O Reino Unido, em contrapartida, se comprometeu a manter os padrões europeus em questões ambientais e trabalhistas, assim como em questões como o subsídio a empresas. O setor de serviços, porém, não recebeu as mesmas proteções do comércio de mercadorias, reduzindo o acesso do vasto setor financeiro londrino aos mercados europeus. O acordo deve entrar em vigor no dia 1º de janeiro. Vídeos: Veja as últimas notícias de economia