'Tem que se tratar de algo maior do que o gênero em si', justifica ator. Longa estreia nos Estados Unidos em 25 de dezembro. Tom Hanks em cena de "Relatos do Mundo" Reprodução Tom Hanks levou mais de 35 anos para fazer seu primeiro faroeste, e por isso quis ter certeza de que tinha algo especial a dizer quando finalmente montou em um cavalo e participou de um duelo com armas. Hanks, conhecido por interpretar tipos bem-comportados, estrela "Relatos do Mundo", que estreia nos cinemas norte-americanos no dia 25 de dezembro, e brincou que gosta de pensar no filme como "'O Mandaloriano' sem os sabres de luz". "Não existe motivo para fazer um faroeste só porque você pode vestir roupas confortáveis e usar um chapéu. Tem que se tratar de algo maior do que o gênero em si", disse Hanks. Transcorrido após a Guerra Civil, o filme acompanha o capitão Jefferson Kyle Kidd (Hanks) enquanto ele atravessa uma América dividida lendo as notícias em cidades pequenas. Ele conhece uma menina traumatizada, vivida pela novata Helena Zengel, que foi levada pelo povo indígena kiowa anos atrás, e decide conduzi-la a seus parentes sobreviventes. Para Hanks e o diretor Paul Greengrass, "Relatos do Mundo" trata do poder da cura depois de acontecimentos desestabilizadores. "Ele me deu a sensação de uma história contemporânea –o mundo dividido amargamente, a paisagem (pós) Guerra Civil, o desejo desesperado de cura, mas sem saber como é a estrada para a cura", disse Greengrass. Embora a filmagem tenha acontecido mais de um ano atrás, ecoa os tempos atuais por ter como pano de fundo as epidemias de cólera e meningite que atingiram os Estados Unidos no final do século 19. Assista ao trailer de "Relatos do Mundo" VÍDEOS: Saiba tudo sobre entretenimento com o Semana Pop