Houve alta, porém, na passagem novembro para dezembro. Segundo a pesquisa, 55,7% dos entrevistados em informaram que vão consumir menos nos próximos meses. Movimento no comércio de Minas Gerais Emmanuel Franco/Sindcomércio A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 1,2% entre novembro e dezembro para 72,1 pontos, mas ainda recua 25,1% ante dezembro de 2019, informou nesta segunda-feira (21) a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que calcula o indicador. Embora tenha registrado saldo positivo na margem, com maior patamar desde maio de 2020 (81,7 pontos), foi o pior patamar para meses de dezembro da série histórica do índice, iniciada em 2010, influenciada pela crise econômica causada pela pandemia. Dos sete tópicos usados para cálculo do ICF, seis apresentaram alta em dezembro ante novembro. É o caso de emprego atual, com alta de 0,6% para (88,1 pontos); perspectiva profissional, com aumento de 3%, para 86,9 pontos; renda atual, alta de 1%, para 78,8 pontos; acesso ao crédito, com aumento de 1,4%, para 85,2 pontos; nível de consumo atual, com expansão de 0,9%, para 55 pontos; e perspectiva de consumo, com alta de 1% para 67,4 pontos. O único tópico a apresentar recuo, nessa comparação, foi momento para duráveis, com queda de 0,2%, para 43,6 pontos. Entretanto, na comparação com dezembro do ano passado, todos os tópicos apresentaram recuo em dezembro desse ano. É o caso das quedas em emprego atual (-26,1%); perspectiva profissional (-17,9%); renda atual (-30%); acesso ao crédito (-5,7%); nível de consumo atual (-25,7%); perspectiva de consumo (-31,7%); e momento para duráveis (-41%). Para a CNC, houve sinais de melhora no consumo, no curto prazo, mas as famílias ainda se mostram insatisfeitas em relação à situação atual do mercado de trabalho. Isso teve impacto no tópico perspectiva de consumo, pontuou a entidade. Na pesquisa, 55,7% dos entrevistados em dezembro informaram que vão consumir menos, nos próximos meses. Essa fatia é abaixo de novembro (57,2%), para a mesma pergunta; mas muito acima do observado em dezembro de 2019 (37,6%). Vídeos: veja as últimas notícias de economia