Com a queda dos resgates de títulos públicos no mês passado, houve entrada líquida de recursos de R$ 28,3 milhões. Novembro também registrou 280 mil novos investidores no Tesouro Direto. Após quatro meses de saques, o Tesouro Direto, programa de compra e venda de títulos públicos por pessoas físicas via corretoras na internet, voltou a ter entrada líquida de recursos.
Segundo números divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional nesta terça-feira (22), as emissões de títulos públicos por meio do programa somaram R$ 1,546 bilhão em novembro, enquanto os resgates totalizaram R$ 1,518 bilhão no período.
A diferença entre os dois valores equivale a uma emissão líquida de recursos do programa de R$ 28,3 milhões no mês passado.
A captação de recursos do Tesouro Direto em novembro está relacionada com a queda dos resgates (o volume de R$ 1,518 bilhão é o menor desde maio deste ano).
A taxa de de manutenção para investimentos no Tesouro Selic de até R$ 10 mil está zerada desde agosto de 2020. O valor era de 0,25% ao ano, e foi reduzido pela Secretaria do Tesouro Nacional e pela bolsa de valores brasileira, a B3.
Investidores cadastrados
De acordo com o Tesouro Nacional, 280.403 novos investidores se cadastraram no programa em novembro. Com isso, o número total de investidores cadastrados até o fim do mês passado atingiu 8.940.709, um aumento de 64,6% nos últimos doze meses.
"O número de investidores ativos chegou a 1.375.846, uma variação de 17,3% nos últimos doze meses. No mês, o acréscimo foi de 17.178 novos investidores ativos", informou a instituição.
Volume total
Em novembro, o saldo total (estoque) de títulos em mercado alcançou o valor de R$ 62,1 bilhões, uma alta de 0,9% em relação ao mês anterior (R$ 61,5 bilhões).
"Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 49,9%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 29,7%, e, por fim, os títulos prefixados, com 20,4%.", informou o Tesouro Nacional.
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