Na quarta-feira, moeda norte-americana fechou em alta de 0,30%, a R$ 5,1030. Notas de dólar REUTERS/Dado Ruvic O dólar opera em queda nesta quinta-feira (17), após o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos), sem surpresas, ter decidido manter os juros perto de zero, e com esperança de mais estímulos nos EUA e avanços na vacinação contra a Covid-19. Às 9h56, a moeda norte-americana recuava 0,88%, cotada a R$ 5,0580. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,30%, a R$ 5,1030. Na parcial do mês, acumula queda de 4,56%. No ano, ainda registra alta de 27,26%. Saiba se é hora de comprar dólar Governo Federal apresenta o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19 Cenário local e externo No exterior, esperança de mais estímulos nos Estados Unidos e possíveis lançamentos de vacinas contra a Covid-19 na Europa reforçavam as apostas em uma recuperação econômica global. Nos EUA, o Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) manteve inalteradas nesta quarta-feira (16) as taxas de juros de referência entre 0% e 0,25%, e melhorou suas previsões de crescimento para os Estados Unidos em 2020, 2021 e 2022. O Fed prometeu seguir injetando recursos nos mercados financeiros de forma contínua para lutar contra a recessão, mesmo com as perspectivas das autoridades de política monetária para o próximo ano melhorando após a distribuição inicial de uma vacina contra o coronavírus. As fortes injeções de recursos pelo Fed têm ajudado a baixar o dólar no mundo e no Brasil. Por aqui, o Banco Central (BC) revisou nesta quinta sua estimativa para o tombo da economia brasileira em 2020 e passou a prever uma retração de 4,4% no Produto Interno Bruto (PIB), ante estimativa anterior de queda de 5%. Já para 2021, a instituição baixou sua expectativa de crescimento da economia brasileira de 3,9% para 3,8%. Já o Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) desacelerou na segunda prévia de dezembro, segundo a Fundação Getúlio Vargas, e a taxa em 12 meses passou de 24,25% para 23,41%. Continuava no radar também dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas. A Câmara dos Deputados e o Senado concluíram na quarta-feira a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2021, dando o primeiro passo para a definição do Orçamento do próximo ano. Na proposta, o relator apoia a adoção da meta fiscal fixa definida pela equipe econômica para o próximo ano, de déficit primário de R$ 247,118 bilhões para o governo central em 2021. Assista às últimas notícias de economia Variação do dólar em 2020 Economia G1