Se confirmado, crescimento em 2021 será o maior em oito anos, informou Câmara Brasileira da Indústria da Construção. Neste ano, previsão é de um tombo de 2,8% no nível de atividade. Após um tombo estimado de 2,8% neste ano, por conta dos efeitos da pandemia do novo coronavírus, o Produto Interno Brubo (PIB) da construção civil deve avançar em 2021 e registrar um crescimento de 4%, estimou a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) nesta quinta-feira (17).
Se confirmada, a alta de 2021 maior alta em oito anos. "O risco para esse desempenho é o desabastecimento", acrescentou a entidade.
A falta de matéria-prima, ou seu alto custo, foi o principal problema que enfrentado pelo setor no terceiro trimestre deste ano ano, com 39,2% das assinalações em sondagem realizada recentemente.
Segundo a CBIC, o PIB do setor, no terceiro trimestre deste ano, ficou no mesmo patamar do observado no início de 2007. Ainda assim, as atividades do setor estão 36% abaixo do pico de 2014, quando atingiram seu melhor nível.
"Apesar disso, a construção foi o setor que mais gerou empregos no país nos primeiros dez meses de 2020, com a criação de 138.409 vagas formais [dados do Ministério da Economia]. Esse é o melhor resultado para o período desde 2013, quando a construção gerou 207.787 novas vagas", acrescentou a CBIC.
De acordo com a Sondagem da Indústria da Construção, os empresários do setor possuem expectativas positivas para os próximos seis meses.
"Os resultados do trabalho sinalizam aumento na compra de insumos e geração de novas vagas. Os índices de expectativa também demonstram que os empresários estimam o aumento do nível de atividade e um maior volume de lançamentos de novos empreendimentos e serviços", concluiu a CBIC.