Na terça-feira, a moeda norte-americana fechou em queda de 0,69%, a R$ 5,0877. Foto de arquivo mostra notas de dólar em Westminster, Colorado Reuters/Rick Wilking O dólar opera em alta nesta quarta-feira (16), em meio a otimismo sobre a distribuição de vacinas e mais estímulos fiscais nos Estados Unidos, enquanto os investidores ficavam à espera do comunicado de política monetária do Federal Reserve (o BC dos EUA). Às 15h47, a moeda norte-americana subia 0,51%, a R$ 5,1137. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,69%, a R$ 5,0877. Na parcial do mês, passou a ter queda 4,84%. No ano, ainda registra alta de 26,88%. Saiba se é hora de comprar dólar Veja 10 mudanças que afetaram o seu bolso em 2020 Governo Federal deve divulgar oficialmente o plano nacional de vacinação contra Covid-19 Cenário local e externo No exterior, esperanças crescentes de um acordo comercial do Brexit e avanço nos planos e campanhas de vacinação contra a Covid-19 contribuíam para um cenário de maior otimismo sobre o ritmo de recuperação da economia global. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta quarta-feira que todos os 27 países do bloco começarão a vacinar sua população "no mesmo dia", assim que uma vacina for aprovada pelo órgão regulador europeu. Nos EUA, o Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve divulga às 16h (de Brasília), sua decisão de política monetária. A taxa básica de juros está entre 0% e 0,25% e a expectativa é de manutenção nesse patamar, mas com possibilidade de novos anúncios em relação ao programa de compras de ativos. As reservas comerciais de petróleo nos Estados Unidos tiveram uma forte queda na semana passada, depois de uma inesperada e inédita alta há 15 dias. Segundo o informe da Agência americana de Informação sobre Energia (EIA, na sigla em inglês), divulgado hoje, as reservas comerciais de petróleo caíram 3,1 milhões de barris (mb), a 500,2 mb em 11 de dezembro. Esta queda foi maior que o esperado pelos analistas. Por aqui, está prevista para esta quarta-feira a apresentação do "plano nacional de operacionalização da vacinação" contra o novo coronavírus. Na véspera, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que é mais barato o governo fechar acordos para vacinar a população contra a Covid-19 do que prolongar o auxílio emergencial. Continuava no radar também dos investidores a questão fiscal, que há meses têm sido apontada como um fator decisivo na disparada do dólar frente ao real no ano de 2020, assim como a taxa básica de juros em mínimas históricas. O Ministério da Economia passou a propor uma meta fiscal de um rombo de até R$ 247,1 bilhões para 2021. Assista às últimas notícias de economia Variação do dólar em 2020 Economia G1