O Dow Jones fechou em queda de 0,62%, a 29.861,55 pontos, o S&P 500 recuou 0,44%, aos 3.647,49 pontos, e o Nasdaq avançou 0,50%, a 12.440,04 pontos Os índices acionários de Nova York fecharam sem direção única nesta segunda-feira (14), com as ações de tecnologia empurrando o Nasdaq para cima, enquanto os temores relacionados à pandemia fizeram com que o Dow Jones e o S&P 500 perdessem fôlego no fim da sessão.
O Dow Jones fechou em queda de 0,62%, a 29.861,55 pontos, o S&P 500 recuou 0,44%, aos 3.647,49 pontos, e o Nasdaq avançou 0,50%, a 12.440,04 pontos.
Os três índices abriram a sessão em alta, mas passaram a devolver ganhos nas últimas horas da sessão, com receios de que o alto número de contaminações diárias por Covid-19 nos EUA ainda afete negativamente a economia do país, que começou hoje o processo de distribuição da vacina desenvolvida pela Pfizer e pela BioNTech.
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A vacina "nos dá maior certeza sobre os lucros corporativos para 2021 e 2022, porque há uma probabilidade menor de mais 'lockdowns'", disse Justin Onuekwusi, chefe de fundos multimercado da Legal & General Investment Management, à Dow Jones Newswires. "Quanto mais tempo passarmos com lucros fracos, mais companhias começam a enfrentar problemas, porque a demanda não está lá, e então temos cicatrizes econômicas permanentes."
Os EUA contabilizaram 183.814 novos casos de covid-19 no domingo (13) e pelo menos 1.357 pessoas morreram, de acordo com um rastreador do "New York Times". O país registrou uma média de 210.039 casos por dia na semana passada, um aumento de 30% em relação à média das duas semanas anteriores.
Mais cedo, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, disse que não descarta decretar um “lockdown” completo para conter um novo surto de casos da doença e recomendou que a cidade se prepare para esta possibilidade. Em entrevista coletiva para falar sobre o início da vacinação contra a doença na cidade, De Blasio sugeriu a possibilidade de recolocar Nova York sob um confinamento rígido se o vírus continuar se disseminando com rapidez.
Pacote de estímulos
Os temores são compensados, por outro lado, pela perspectiva mais forte de que os EUA aprovem um pacote de estímulos fiscais até o fim do ano, após a sinalização de que as lideranças dos partidos Democrata e Republicano, na Câmara dos Deputados, estão dispostas a dividir o acordo de estímulos para separar as medidas que são consenso das que ainda são controversas para destravar as negociações.
A expectativa é que as proteções legais às empresas durante à pandemia — defendidas pelos republicanos — e os repasses aos Estados e municípios — defendidos pelos democratas — sejam excluídos do primeiro pacote. Isso abriria caminho, porém, para a aprovação de um pacote de cerca de US$ 748 bilhões, que forneceria US$ 300 por semana em benefícios adicionais a desempregados durante quatro meses, US$ 300 bilhões em ajuda para pequenas empresas e US$ 35 bilhões para prestadoras de saúde, informou o "Wall Street Journal".
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