Na quarta-feira, moeda dos EUA fechou em alta de 0,92%, a R$ 5,1737. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em queda nesta quinta-feira (10), após o Comitê de Política Monetária (Copom) confirmar as expectativas e decidir manter a taxa básica de juros em 2% ano, com os agentes do mercado reagindo também à sinalização do Banco Central sobre a trajetória da taxa Selic. Às 10h37, a moeda norte-americana recuava 1,42%, cotada a R$ 5,10. Na mínima até o momento, chegou a R$ 5,0810. Veja mais cotações. Na quarta-feira, o dólar fechou em alta de 0,92%, a R$ 5,1737. No acumulado do mês, passou a registrar recuo de 3,23%. No ano, contudo, ainda tem alta de 29,03%. Saiba se é hora de comprar dólar Copom mantém taxa básica de juros da economia em 2% na última reunião do ano Cenário local e externo No exterior, permanecia o sentimento otimista em meio a progresso em direção à ampla distribuição de vacinas para a Covid-19 e esperanças de mais estímulo fiscal nos Estados Unidos. Os preços do petróleo avançavam, assim como fecharam em alta os futuros do minério de ferro na China. Já o Banco Central Europeu afrouxou a política monetária mais uma vez para ajudar a economia da zona do euro a lidar com a segunda onda da pandemia de coronavírus, que deve levar o bloco a uma nova recessão neste trimestre. O banco ainda deixou inalteradas as taxas de juros em mínimas recordes, embora tenha mantido a antiga promessa de reduzi-las mais se necessário. A taxa de depósito do BCE está em -0,5%, enquanto a principal taxa de refinanciamento permanece em 0 Na agenda doméstica, o IBGE divulgou mais cedo o resultado das vendas no varejo de outubro, que apontou alta de 0,9%, no sexto mês seguido de crescimento. Ainda na cena local, o Copom do Banco Central decidiu por unanimidade nesta quarta-feira (9) manter inalterada a taxa básica de juros. Essa foi a terceira vez seguida que o comitê decide manter a taxa de juros na mínima histórica de 2% ao ano. Na avaliação da equipe do banco Modalmais, o comunicado do Copom indica que a taxa básica de juros permanecerá estável até o final do primeiro semestre. O momento de desconfiança em relação à trajetória da dívida pública e as incertezas sobre a aprovação de medidas e reformas estruturais continuavam no radar, assim como o comportamento da inflação. Com fim do Auxílio Emergencial e piora fiscal, país lida com incertezas para 2021 Variação do dólar em 2020 G1 Assista às últimas notícias de economia