Nesta quarta-feira, o principal índice da bolsa fechou em queda de 0,70%, a 113.001 pontos. O principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em alta nesta quinta-feira (10), em meio ao cenário favorável a ativos de risco no exterior e após o Banco Central confirmar as expectativas e decidir manter a taxa básica de juros em 2% ao ano.
Às 10h35, o Ibovespa subia 0,60%, a 113.674 pontos. Veja mais cotações
Na quarta-feira, a bolsa fechou em queda de 0,70%, a 113.001 pontos. Na parcial de novembro, o Ibovespa passou a acumular alta de 3,77%. No ano, ainda tem queda de 2,29%.
Copom mantém taxa básica de juros da economia em 2% na última reunião do ano
Cenário global e local
No exterior, as principais bolsas subiam apoiadas nas esperanças de uma rápida distribuição da vacina contra a Covid-19. Os preços do petróleo também avançavam, assim como fecharam em alta os futuros do minério de ferro na China.
Já o Banco Central Europeu afrouxou a política monetária mais uma vez para ajudar a economia da zona do euro a lidar com a segunda onda da pandemia de coronavírus, que deve levar o bloco a uma nova recessão neste trimestre. O banco ainda deixou inalteradas as taxas de juros em mínimas recordes, embora tenha mantido a antiga promessa de reduzi-las mais se necessário. A taxa de depósito do BCE está em -0,5%, enquanto a principal taxa de refinanciamento permanece em 0%.
Na agenda doméstica, o IBGE divulgou mais cedo o resultado das vendas no varejo de outubro, que apontou alta de 0,9%, no sexto mês seguido de crescimento.
Ainda na cena local, o Copom do Banco Central decidiu por unanimidade nesta quarta-feira (9) manter inalterada a taxa básica de juros. Essa foi a terceira vez seguida que o comitê decide manter a taxa de juros na mínima histórica de 2% ao ano.
O BC sinalizou, porém, que, em função do quadro inflacionário, as condições para seu compromisso de não elevar os juros básicos podem em breve não estar mais satisfeitas. Na avaliação da equipe do banco Modalmais, o comunicado do Copom indica que a taxa básica de juros permanecerá estável até o final do primeiro semestre.
O momento de desconfiança em relação à trajetória da dívida pública e as incertezas sobre a aprovação de medidas e reformas estruturais continuavam no radar, assim como o comportamento da inflação.
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