Buscadores precisarão ser mais transparentes sobre os fatores que determinam seus rankings. Google: Europa de olho no mercado de buscas. Arnd Wiegmann/Reuterus O Google, de propriedade da Alphabet, a Microsoft e outras gigantes da tecnologia terão de ser mais transparentes sobre como determinam os resultados de pesquisas on-line, de acordo com diretrizes da Comissão Europeia divulgadas na última segunda-feira (7). O documento aponta que as plataformas devem identificar e revelar parâmetros que determinam a ordem dos resultados de buscas. O guia, que entra em vigor imediatamente, não tem função legal, mas ajudará as plataformas a cumprirem com regras de transparência impostas pela Comissão Europeia. Além disso, as diretrizes devem balizar a publicação de um projeto de regras que pode futuramente impor mais restrições ao setor de tecnologia. Rivais menores e algumas empresas há muito reclamam das práticas arbitrárias e opacas que as gigantes da tecnologia empregam, que afetam a posição de seus produtos e serviços nos resultados de pesquisas, especialmente quando isso significa que eles ficam muito abaixo das empresas maiores. As práticas de busca on-line do Google resultaram em multas de mais de 8 bilhões de euros aplicadas por reguladores antitruste da União Europeia entre 2017 e 2019. Os reguladores descobriram que a companhia havia injustamente colocado seus próprios produtos como primeiro resultado a aparecer nas pesquisas, em desvantagem aos concorrentes. Saiba mais: Google e Facebook irão enfrentar regras de concorrência mais rígidas no Reino Unido Comissão do Congresso dos EUA aponta práticas anticompetitivas de Apple, Amazon, Facebook e Google "Essas diretrizes definem o padrão para a transparência da classificação algorítmica e aumentam a justiça na economia das plataformas on-line, que impulsiona a inovação e o bem-estar para milhões de europeus", disse a comissária europeia de concorrência, Margrethe Vestager, em comunicado. A Microsoft e o Google não responderam imediatamente a pedidos de comentários da agência Reuters. V Veja os vídeos mais assistidos do G1