Regravação da música 'Ao vivo e a cores' com vocalista do extinto grupo Cachorro Grande integra coletânea que sai em 2021 com gravações inéditas de sucessos do quinteto de Porto Alegre. ♪ Sempre longe demais das capitais, para usar expressão-clichê referente às bandas de rock do Rio Grande do Sul, o grupo Acústicos & Valvulados se prepara para celebrar 30 resistentes anos de vida em 2021. Formada em 1991 na cidade de Porto Alegre (RJ), a banda – atualmente um quinteto integrado por Rafael Malenotti (voz), Alexandre Móica (guitarra e voz), Daniel Mossmann (guitarra) e Diego Lopes (baixo e voz) – rebobina sucessos do repertório autoral, com novos arranjos, na coletânea Diamantes verdadeiros vol. II, idealizada para festejar essas três décadas de vida do grupo com gravações inéditas de músicas já conhecidas pelos seguidores da banda. As sessões de gravação da compilação Diamantes verdadeiros II – cujo primeiro volume saiu em 2014 – foram feitas no Estúdio Tabuleiro, em Porto Alegre (RJ), com produção musical assinada por Felipe Magrinelli e Diego Lopes. O repertório escolhido para reciclagem inclui as músicas A espera, A minha cura e Em pouco tempo. Capa do single 'Ao vivo e a cores', da banda Acústicos & Valvulados com Beto Bruno Divulgação / Arte de Janice Alves A primeira amostra da nova coletânea é o single Ao vivo e a cores, gravado pelos Acústicos & Valvulados com Beto Bruno, ex-vocalista da banda gaúcha Cachorro Grande, e lançado nesta sexta-feira, 4 de dezembro, com capa que expõe arte de Janice Alves. A música Ao vivo e a cores foi apresentada originalmente pelo grupo no álbum Acústicos & Valvulados II, editado em 2001, quando Cachorro Grande tinha apenas dois anos de vida. Beto Bruno traça paralelo entre os grupos conterrâneos ao comentar, em nota sobre a edição do single Ao vivo e a cores, a conexão com os integrantes do grupo: “Acompanho a banda desde o século passado, quando morava em Passo Fundo (RS) e trabalhava numa loja de discos. Foi lá que escutei Acústicos & Valvulados pela primeira vez. Depois, me mudei para Porto Alegre (RS) e vi a cidade cheia de cartazes do grupo – que tinha até música tocando nas principais rádios. Ou seja, eu vi o auge de perto e depois acabei ficando amigo de todos os membros. Então fiquei emocionado e honrado com o convite, que prova que a amizade verdadeira fica. Mais do que isso, também sinto que cantar nessa faixa trata-se de uma vitória pessoal minha”, testemunha Beto Bruno.