Moeda norte-americana subiu 0,25%, cotada a R$ 5,2413. Na terça-feira, recuou ao menor patamar desde o fim de julho. Nota de US$ 5 dólares REUTERS/Thomas White O dólar fechou em alta nesta quarta-feira (2), depois de recuar para o seu menor patamar em quatro meses na véspera, com os investidores monitorando sinais de avanço em direção à distribuição de vacinas para a Covid-19. A moeda norte-americana subiu 0,25%, cotada a R$ 5,2413. Veja mais cotações. Na terça-feira, o dólar recuou 2,21%, a R$ 5,2282, menor patamar de fechamento desde 31 de julho (R$ 5,217). Na parcial de dezembro, a moeda norte-americana acumula queda de 1,97%. No ano, o avanço ainda é de 30,71%. O Banco Central anunciou para esta quarta-feira leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destacou a Reuters. VÍDEO: Vacina da Pfizer é aprovada no Reino Unido e imunização começa na próxima semana Cenário local e externo No exterior, os mercados reagiram positivamente diante da perspectiva de chegada das primeiras vacinas contra o coronavírus. O Reino Unido aprovou nesta quarta-feira a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech e anunciou que prevê iniciar a vacinação na semana que vem. Por aqui, o IBGE divulgou mais cedo que a produção industrial cresceu 1,1% em outubro, na sexta alta mensal seguida – mas insuficiente para recuperar as perdas do ano. Na quinta, o IBGE vai apresentar os dados oficiais do PIB (Produto Interno Bruto) do 3º trimestre. Levantamento da FGV mostrou que economia brasileira reverteu no 3º trimestre parte significativa da forte retração de 9,7% registrada no 2º trimestre, mas que a recuperação foi heterogênea e desigual, com apenas parte dos setores retomando o nível pré-pandemia. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. O principal temor dos mercados, por ora, é de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, preocupação que vem acompanhada de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais. No radar dos investidores também está a perspectiva de aceleração da inflação após o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que decidiu que haverá cobrança extra na conta de luz em dezembro. O Itaú informou na véspera que elevou a sua projeção de inflação para 4,3% em 2020, acima da meta central do governo para o ano, de 4%. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Assista às últimas notícias de economia A Variação do dólar em 2020 Economia G1