Mesmo com a queda registrada nesta segunda, preços do petróleo acumularam alta em novembro. Os preços do petróleo recuaram nesta segunda-feira (30), em momento em que grandes produtores globais debatem a extensão de cortes de oferta, mas ainda assim terminaram o mês com firme alta acumulada, diante das expectativas de que uma vacina contra a Covid-19 esteja disponível em breve. O petróleo Brent para entrega em janeiro, que expirou nesta segunda, fechou em queda de 0,59 dólar, ou 1,2%, a US$ 47,59 dólares por barril. O contrato fevereiro, mais ativo, cedeu 0,37 dólar, a US$ 47,88 o barril. Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters Já o petróleo dos Estados Unidos (WTI) recuou 0,19 dólar, ou 0,4%, para US$ 45,34 dólares/barril. Os membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) chegaram a um consenso sobre a necessidade de prorrogar os atuais cortes de produção da commodity por três meses a partir de janeiro caso os aliados da Opep+, um grupo mais amplo, apoiem o movimento, disseram ministros e delegados. A Opep, a Rússia e outros aliados, que formam a Opep+, planejam realizar sua reunião mais ampla na terça-feira, depois que discussões informais de ministros-chave no domingo não resultaram em um consenso. O ministro de Energia da Argélia, Abdelmadjid Attar, disse que os membros da Opep estão trabalhando para convencer a Rússia e outros aliados a apoiar a medida, mas os comentários não foram suficientes para acalmar os ânimos dos investidores. "Muitas dessas declarações são vistas com ceticismo", disse John Klduff, sócio da Again Capital em Nova York. "Você gostaria de ter ouvido isso dos sauditas, ou de um 'player' maior no cenário, e não apenas dos argelinos". Vídeos: Últimas notícias de economia