Moeda norte-americana fechou a R$ 5,3466 na segunda-feira e acumulou queda de 6,82% em novembro. Notas de dólar Gary Cameron/Reuters O dólar opera em queda nesta terça-feira (1), após registrar queda de quase 7% em novembro, acompanhando o exterior, com o sentimento internacional sendo sustentado por dados fortes da China e esperanças em torno de vacinas contra o coronavírus. Às 10h16, a moeda norte-americana caía 0,64%, cotada a R$ 5,3124. Veja mais cotações. Na segunda-feira, o dólar fechou em alta de 0,40%, a R$ 5,3466. Em novembro, porém, acumulou baixa de 6,82%, a maior baixa mensal desde outubro de 2018 (-7,79%). No ano, o avanço ainda é de 33,34%. O Banco Central fará neste pregão leilão de swap tradicional para rolagem de até 16 mil contratos com vencimento em abril e agosto de 2021, destaca a Reuters. Contas do governo têm défict de R$ 3,56 bilhões em outubro Cenário local e externo No exterior, os mercados reagiam positivamente a novas notícias sobre avanços nas vacinas para imunizar o Covid-19. Nesta terça, as farmacêuticas Pfizer e Moderna pediram autorização para uso de suas vacinas na Europa. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) avaliou nesta terça-feira em relatório que as perspectivas para a economia global estão melhorando apesar de uma segunda onda de surto de coronavírus em muitos países, conforme surgem vacinas e uma recuperação liderada pela China se instala. De acordo com as novas projeções da entidade, a economia global deve encolher 4,2% este ano, crescer 4,2% no próximo ano e desacelerar a 3,7% em 2022. A atividade do setor industrial da China cresceu em seu ritmo mais rápido em uma década em novembro, mostrou nesta terça uma pesquisa empresarial. Por aqui, a Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas recuou em novembro pelo segundo mês seguido. Já o IBGE mostrou que o Brasil encerrou outubro com um contingente de 13,8 milhões de desempregados, cerca de 3,6 milhões a mais que o registrado em maio. Com isso, a taxa de desemprego atingiu nova máxima na pandemia, de 14,1%. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil e as incertezas sobre a aprovação de medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Na véspera, o Banco Central informou que a dívida pública subiu para o patamar de 90,7% do PIB em outubro. "(Brasília) volta à ativa depois do segundo turno das eleições municipais ainda sem tração nas propostas que atacam as questões fiscais", escreveu a XP Investimentos em nota. O principal temor dos mercados, por ora, é de que o governo fure seu teto de gastos no ano que vem diante de um Orçamento apertado, medo que vem acompanhado de frustração com os atrasos na agenda de reformas estruturais, destaca a Reuters. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Assista às últimas notícias de economia A Variação do dólar em 2020 Economia G1