Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,17%, a R$ 5,3255, acumulando queda de 7,19% na parcial do mês. Notas de real e dólar em casa de câmbio no Rio de Janeiro Reuters O dólar opera em queda nesta segunda-feira (30), em sessão instável, caminhando para fechar o mês de novembro com recuo ante o real, acompanhando a maior fraqueza da moeda norte-americana no exterior. Às 11h14, a moeda norte-americana caía 0,41%, cotada a R$ 5,3037. Na mínima até o momento hegou a R$ 5,2750 e, na máxima, chegou a R$ 5,3415. Veja mais cotações. Na sexta-feira, o dólar fechou em queda de 0,17%, a R$ 5,3255, acumulando recuo de 1,13% na semana. Na parcial do mês, acumula baixa de 7,19%, mas ainda tem alta de 32,81% no ano. O Banco Central aumentou o volume ofertado em leilão de rolagem de swap cambial tradicional (que equivalem à venda de divisas no mercado futuro) previsto para esta segunda-feira, para um ritmo que, se mantido até o fim do mês, representará colocação líquida de dólares no mercado futuro, destaca a Reuters. Na sexta-feira, o BC anunciou que, entre 11h30 e 11h40 desta segunda, disponibilizaria 16 mil contratos de swap cambial, ou US$ 800 milhões, para rolagem do vencimento 4 de janeiro de 2021. Aumento no número de casos de Covid-19 volta a lotar hospitais e a preocupar especialistas de saúde Cenário local e externo O mês de novembro foi marcado pelo forte desempenho de ativos de maior risco em todo o mundo, com realização de lucros por parte dos investidores internacionais. Entre os fatores que impulsionaram o apetite por risco neste mês, a vitória de Joe Biden nas eleições presidenciais norte-americanas e progressos relevantes no desenvolvimento de vacinas para a Covid-19 têm sido citados por analistas como os principais responsáveis. Nesta segunda, a farmacêutica norte-americana Moderna anunciou eficácia de 94,1% de sua vacina e que planeja solicitar uma autorização para uso emergencial do seu imunizante a agências reguladoras dos EUA e Europa. Por aqui, os analistas do mercado financeiro subiram a estimativa de inflação para 2020 pela décima sexta semana seguida, de 3,45% para 3,54%. Já a projeção para o tombo do Produto Interno Bruto (PIB) no ano foi reduzida de 4,55% para 4,50%, segundo pesquisa "Focus" do Banco Central. Já a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2020 recuou de R$ 5,38 para R$ 5,36. O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) recuou em novembro pelo segundo mês seguido, evidenciando as dificuldades de recuperação do setor. Do lado mais estrutural, o foco dos mercados segue voltado para a sustentabilidade fiscal do Brasil –cujas dúvidas, segundo analistas, explicam grande parte da depreciação nominal da moeda brasileira ante o dólar neste ano. Além das preocupações com o risco de uma segunda onda de contaminações no país e de desaceleração do ritmo de recuperação da economia, segue no radar dos investidores as discussões em torno do Orçamento de 2021 e nas medidas de ajuste fiscal para garantir a saúde das contas públicas. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Assista às últimas notícias de economia Variação do dólar em 2020 Economia G1