PIB mexicano cresceu 12,1% de julho a setembro em relação aos três meses anteriores. A economia do México registrou recuperação de 12,1% no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, impulsionada principalmente pela recuperação do setor manufatureiro, informou nesta quinta-feira (26) a Inegi, agência local de estatísticas.
A recuperação acontece após recuo histórico de 17% no segundo trimestre, provocado pelo fechamento das atividades devido à pandemia de coronavírus, que deixou mais de 103 mil mortos no país.
Uma estimativa preliminar divulgada no fim de outubro havia apontado que a segunda maior economia da América Latina tinha crescido 12% entre julho e setembro.
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Os dados do Produto Interno Bruto (PIB) mostram que as atividades secundárias – indústria e manufatura – tiveram o maior avanço trimestral, de 21,7%, seguidas por comércio e serviços, com alta de 8,8%, e pelas atividades primárias, com 8%, segundo dados dessazonalizados do Inegi.
Em termos anuais, o PIB do México caiu 8,6%, o que faz o país latino-americano aprofundar uma recessão iniciada no final de 2019, segundo os números oficiais.
A retomada econômica "foi impulsionada por uma forte recuperação na demanda externa", disse o Banco do México ontem em seu relatório trimestral. No entanto, acrescentou, "permanece um alto grau de incerteza sobre a evolução futura da atividade, tanto nacional quanto global".
O Inegi divulgou também nesta quinta-feira o desempenho da atividade econômica durante o mês de setembro, que apresentou aumento mensal de 1% e queda de 5,5% na taxa anual.
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