Na quinta-feira, o Ibovespa subiu 0,52%, a 106.669 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda nesta sexta-feira (19), com o noticiário doméstico esvaziado, após o fim da temporada de balanços corporativos Às 16h23, o Ibovespa tinha queda de 0,48%, a 106.157 pontos. Veja mais cotações. Na quinta-feira, a bolsa fechou em alta de 0,52%, a 106.669 pontos. Na parcial do mês, o Ibovespa acumula alta de 13,54%. No ano, tem queda de 7,76%. Nova York retoma medidas de restrição contra a Covid-19 nesta sexta (13) Cenários No exterior, ainda prevalecia a cautela relacionada às negociações de novos pacotes de estímulos econômicos, em meio a um aumento no número de casos de coronavírus, enquanto o avanço no desenvolvimento de vacinas dava esperanças ao mercado. Uma potencial segunda onda da pandemia de coronavírus seguia preocupando investidores. O número de pacientes hospitalizados com a Covid-19 nos EUA saltou quase 50% nas últimas duas semanas, forçando alguns Estados norte-americanos a estabelecerem novas restrições para conter a propagação do vírus. Alguns países da Europa já restabeleceran lockdowns nas últimas semanas. Nesta sexta-feira, a Pfizer anunciou que pediu a agências reguladoras dos Estados Unidos uma autorização de uso de emergência para sua vacina. O secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, disse que os principais programas de empréstimos do Federal Reserve para conter os impactos da pandemia vão expirar em 31 de dezembro, colocando o governo Trump em desacordo com o banco central e potencialmente adicionando estresse à economia enquanto o presidente eleito Joe Biden organiza sua futura administração. No Brasil, agentes financeiros avaliavam declarações do ministro da Economia, Paulo Guedes, na noite de quinta-feira. Guedes afirmou que se a segunda onda da pandemia de fato ocorrer no país, ela será enfrentada pelo governo. "Se a doença vier estamos numa outra dimensão, sabemos como agir, mas não é nosso plano", disse Guedes, voltando a frisar que o "plano A" é prosseguir com a realização de reformas, com respeito ao teto de gastos e sem programas populistas. O economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira, afirmou em nota que o ministro "já não consegue mais contaminar o mercado com seu usual otimismo e soluções fáceis para os difíceis problemas brasileiros". "As soluções tanto pregadas pelo ministro não avançam em especial as privatizações, redução dos gastos e o tamanho do Estado", afirmou. Risco fiscal: entenda o que é e saiba por que a piora das contas públicas preocupa Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia