'Essa foi a segunda vez que minha música foi vendida sem meu conhecimento', lamenta Taylor ao falar sobre caso. Taylor Swift e Scooter Braun chegam a eventos distintos em 2019 Richard Shotwell/AP e Mark Von Holden/Invision/AP Pouco mais de um ano após Scooter Braun comprar a Big Machine, gravadora que pertencia a Borchetta e que é dona dos seis primeiros de Taylor Swift, o material foi vendido para uma empresa de capital privado. As informações são da revista Variety. De acordo com a publicação, o investimento foi de US$ 300 mil (cerca de R$ 1,6 milhão) e concluído nas duas últimas semanas. Em 2019, Taylor Swift disse se sentir "triste e enojada" após ter os direitos sobre parte de seu catálogo musical vendido. Logo após a publicação da matéria, Taylor Swift usou seu Twitter para dar detalhes sobre o ocorrido. Initial plugin text A cantora relatou que sua equipe vinha tentando recuperar a propriedade de suas gravações originais, mas "a equipe do Scooter queria que eu assinasse um documento de segurança afirmando que eu nunca mais diria uma palavra sobre Scooter Braun a menos que fosse positivo". Taylor também lamentou que esta é a segunda vez que suas músicas são vendidas sem seu conhecimento e que tinha esperanças em fechar uma parceria com a empresa compradora dos direitos de seus seis primeiros álbuns. "Soube que Scooter Braun continuará lucrando com meu antigo catálogo musical por muitos anos. (…) A participação de Scooter é um obstáculo pra mim." No comunicado, Taylor ainda afirmou que já começou a regravar suas primeiras faixas e agradeceu o apoio dos fãs nesta saga. Semana Pop #64: Taylor Swift e seus empresários entram em guerra Leia comunicado de Taylor Swift: "Eu precisava vir aqui e atualizar vocês. Como vocês sabem, durante o ano passado, tenho tentado ativamente recuperar a propriedade das minhas gravações. Com esse objetivo em mente, minha equipe tentou entrar em negociações com Scooter Braun. A equipe do Scooter queria que eu assinasse um documento de segurança afirmando que eu nunca mais diria uma palavra sobre Scooter Braun a menos que fosse positivo, antes mesmo de podermos ver os registros financeiros da BMLG (que é sempre o primeiro passo em uma compra dessa natureza). Então, eu teria que assinar um documento que me silenciaria para sempre antes mesmo que eu pudesse ter a chance de licitar meu próprio trabalho. Minha equipe jurídica disse que isso é absolutamente anormal. E eles nunca viram um documento como este apresentado, a menos que fosse pra silenciar um acusador de agressão, pagando-o. Ele nunca sequer citou para minha equipe um valor. Essas gravações não estavam à venda pra mim. Algumas semanas atrás, minha equipe recebeu uma carta de uma empresa de capital privado chamada Shamrock Holdings, informando-nos que eles haviam comprado 100% de minhas músicas, e e arte de álbum de Scooter Braun. Essa foi a segunda vez que minha música foi vendida sem meu conhecimento. A carta dizia que eles queriam entrar em contato antes da venda para me avisar, mas que Scooter Braun havia exigido que eles não fizessem contato comigo ou com minha equipe, ou o negócio seria cancelado. Assim que começamos a nos comunicar com Shamrock, soube que Scooter Braun continuará lucrando com meu antigo catálogo musical por muitos anos. Eu estava esperançosa e aberta à possibilidade de uma parceria com Shamrock, mas a participação de Scooter é um obstáculo pra mim. Recentemente comecei a regravar minhas músicas antigas e isso já provou ser emocionante e criativamente gratificante. Tenho muitas surpresas reservadas. Quero agradecer a vocês por me apoiarem nesta saga. PS. Pra transparência e esclarecimento, incluí a carta de resposta que enviei em 28 de outubro de 2020 ao grupo privado que comprou minha música."