♪ Entranhado na memória afetiva de quem viveu no Brasil ao longo dos anos 1980, o cancioneiro contundente de Cazuza (1958 – 1990) reverbera em gerações posteriores, desafiando o tempo que não para. Com 26 anos, completados em 3 de novembro, João Vitor Romania Balbino – o Jão – também se identifica com a obra e com a ideologia do cantor e compositor carioca. O single lançado pelo artista paulista na quinta-feira, 12 de novembro, expressa essa admiração. Sem sair da seara do cover, Jão celebra Cazuza ao emendar duas músicas da carreira solo do Exagerado – a balada Codinome beija-flor (Cazuza, Ezequiel Neves e Reinaldo Arias, 1985) e O tempo não para (Arnaldo Brandão e Cazuza, 1988) – nesse single que reproduz áudio do número musical feito por Jão na 27ª edição do Prêmio Multishow em homenagem a Cazuza pelos 30 anos de morte do artista. O single chega ao mercado fonográfico enquanto Jão prepara o terceiro álbum. Previsto para ser lançado em 2021, o disco deverá ter sonoridade mais extrovertida, afastando Jão da sofrência depressiva-raivosa do álbum Anti-herói (2019). Capa do single 'Codinome beija-flor' / 'O tempo não para', de Jão Reprodução