Receita dobrou em relação ao segundo trimestre, mas ainda ficou 73% abaixo na comparação anual em razão da pandemia do coronavírus. Avião da Azul Linhas Aéreas pousa no Aeroporto Internacional de São Paulo – Cumbica (GRU), em Guarulhos Celso Tavares/G1 A Azul reportou nesta segunda-feira (16) prejuízo de R$ 1,2 bilhão de no terceiro trimestre, mas sinalizou uma recuperação mais rápida do que o esperado na demanda por viagens aéreas, prevendo que terá 80% de seus voos em operação até o final do ano. Excluindo ganhos não-recorrentes, o prejuízo operacional ajustado totalizou R$ 671,8 milhões. A receita dobrou em relação ao segundo trimestre para R$ 805 milhões, embora ainda tenha ficado 73% abaixo na comparação anual em razão da pandemia do coronavírus. Projeção para dezembro A Azul informou nesta segunda-feira que espera chegar em dezembro ofertando voos para 113 destinos, uma recuperação quase completa em relação aos 116 destinos atendidos antes da pandemia. Até dezembro, a companhia espera atingir uma oferta equivalente a 80% do nível registrado no ano passado, destaca o Valor Online. Em setembro, a capacidade ofertada pela companhia no país representava 49% da oferta pré pandemia. Em 76% das rotas ofertadas, a Azul tem exclusividade de oferta. A companhia acrescentou que o acordo de compartilhamento de voos com a Latam Airlines está em operação, com 151 rotas combinadas e sem escalas. A frota operacional da Azul atingiu 139 aviões em setembro. A frota contratual de passageiros era composta por 165 aeronaves. Dos 26 aviões que não estão na frota operacional, 13 estão subarrendados para a TAP, 12 Embraer E-Jets estavam em processo de saída da frota e um A320neo estava em processo de incorporação na frota. Vídeos: veja análises e últimas notícias de economia