Extração nos seringais teve início tardio devido ao clima. Alta no preço da borracha anima produtores Reprodução/TV TEM Em época de safra, a faca usada no corte do tronco da seringueira tem que estar o tempo todo afiada, pronta para extrair o látex que sairá nos próximos meses. Por conta da estiagem, Dirceu Monteiro começou a extração da borracha um pouco depois do planejado, mas diz que aproveitou esse tempo para investir nos painéis das árvores e colher uma safra melhor. Dirceu tem 24 mil árvores em produção no município de Onda Verde (SP). Ele espera colher 200 toneladas de coágulo de borracha. É mais que na última safra, quando faltou mão de obra e a produção foi menor. Para alegria de quem produz, o preço também melhorou. O aumento gira em torno de 12%. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 08/11/2020) Alta no preço da borracha anima produtores Fábio Magrini, presidente da Apabor, diz que essa alta no preço no início da safra é importante, pois anima o produtor. Segundo ele, a expectativa é que cubra os prejuízos causados pela pandemia do coronavírus. Os seringais ocupam uma área de 133 mil hectares no estado de São Paulo, sendo 75 mil em produção. A maior parte fica no noroeste paulista, que responde por 64% do que é produzido no país. Os números são do Instituto de Economia Agrícola. No município de Ipiguá (SP), a sangria também já começou. São 40 hectares plantados de seringueiras, 28 mil pés em produção. Eles esperam colher até o meio do ano que vem 260 toneladas, entre látex e coágulo de borracha. O gerente Leandro Moyano Koch conta que a chuva é peça fundamental no desenvolvimento dos seringais. Ele diz que em dezembro deve acontecer outra alta no preço da borracha, começando primeiro no mercado externo. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo