Pelos termos do negócio fechado em 2019, o Itaú poderia adquirir uma participação adicional de 12,5% na XP. O Itaú Unibanco ainda está disposto a adquirir uma participação adicional na XP Inc em 2022, apesar de planos para uma venda parcial anunciada na terça-feira, afirmou o presidente do banco, Candido Bracher, nesta quarta-feira (4). Pelos termos do negócio fechado em 2019, o Itaú poderia adquirir uma participação adicional de 12,5% na XP, o que atualmente equivale a 11,5%, após um recente aumento de capital na XP. Atualmente, o banco detém uma fatia de 46,05% na XP. Bracher disse que os preços de aquisição fixados no negócio são "muito atrativos" para o Itaú. Ainda assim, o negócio depende da aprovação do Banco Central, que no passado se opôs, citando preocupações de concorrência. Candido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, em imagem de arquivo Reuters/Paulo Whitaker A jornalistas, o presidente do Itaú disse que vê como improvável o regulador barrar uma nova aquisição, já que o banco não deterá o controle acionário da XP, nem terá ingerência na companhia. A nova aquisição seria feita diretamente pelo banco, não pela nova empresa. Bracher disse que não sabe ainda o que o banco faria com essas novas ações. O Itaú está planejando cindir uma participação de 41,05% na XP em uma nova empresa e também vender uma participação de 5% nela, disse na terça-feira. O Itaú planeja distribuir as ações da XP diretamente a seus acionistas via essa cisão dos ativos. Bracher disse que o negócio deve destravar valor para acionistas do banco, que poderão vender suas ações na XP quando quiserem. Se o Itaú prosseguir com a cisão de sua participação na XP, a Itaúsa, uma das maiores acionistas na XP, informou que deteria 15,35% do capital da corretora. A Itaúsa disse que não planeja vender uma participação relevante na XP no curto prazo, mas que a corretora não é um investimento estratégico no longo prazo. Assista as últimas notícias de economia