Aumento do número de casos de coronavírus nos Estados Unidos e na Europa alimenta expectativas de mais quedas na demanda por combustíveis. Os preços do petróleo despencaram mais de 5% nesta quarta-feira (28), o que levou a cotação do Brent a uma mínima de quatro meses, à medida que o aumento no número de casos de coronavírus nos Estados Unidos e Europa acarreta novos "lockdowns" e alimenta expectativas de mais quedas na demanda por combustíveis.
Covid-19 na Europa
Também pressionando o mercado, os estoques de petróleo dos EUA avançaram mais do que o esperado na semana passada, diante de um aumento recorde da produção, segundo dados da Administração de Informações sobre Energia (AIE).
"O aumento na produção de petróleo resultou em uma alta inesperada nos estoques, e considerando os novos 'lockdowns' que temos visto na Europa, isso é apenas mais uma notícia ruim para o mercado do petróleo", disse Andy Lipow, presidente da consultoria Lipow Oil Associates.
Os contratos futuros do petróleo Brent fecharam em queda de US$ 2,08, ou 5,1%, a US$ 39,12 por barril. Já o petróleo dos EUA (WTI) recuou US$ 2,18, ou 5,5%, para US$ 37,39 o barril.
Esse é o menor nível de fechamento do Brent desde 12 de junho, enquanto o WTI registrou o mais baixo patamar de fechamento desde 2 de outubro. Ambas referências tiveram as maiores quedas diárias desde 8 de setembro.
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