Na terça-feira, Ibovespa fechou em queda de 1,40%, a 99.605 pontos. A bolsa de valores brasileira, a B3, abriu em leve queda nesta quarta-feira (28), contaminado pelo viés negativo nos mercados no exterior, em meio a preocupações crescentes com o aumento de casos de Covid-19 no mundo, bem como a proximidade das eleições nos Estados Unidos. Às 10h13, o Ibovespa tinha queda de 2,35%, a 97.261 pontos. Veja mais cotações. Já o dólar opera em forte alta, perto de R$ 5,80. No Brasil, as atenções também estão voltadas para resultados corporativos. A Gerdau divulgou seu desempenho trimestral nesta manhã e para o final do dia estão previstos balanços de empresas com peso relevante no Ibovespa, como Bradesco, Vale e Petrobras. Na terça-feira, a bolsa fechou em queda de 1,40%, a 99.605 pontos, voltando a perder o patamar de 100 mil pontos que havia recuperado no dia 20 de outubro. Na parcial do mês, a bolsa ainda acumula alta de 5,29% no mês. No ano, há queda de 13,87%. Cenário externo Lá fora, o aumento dos casos de coronavírus provocava temores de que novos lockdowns na Europa prejudiquem a recuperação econômica. Pesavam também as incertezas antes das eleições nos EUA. Na Europa, o índice referencial de ações STOXX 600 caía ao redor de 3%, atingindo o menor nível desde o final de maio. "Os mercados globais parecem estar incrivelmente nervosos, o misto de alta nos casos de Covid-19 e mortes e o potencial lockdown na França somam-se à incerteza antes das eleições nos EUA e você tem esse pano de fundo bastante fraco", disse John Woolfitt, diretor de trading do Atlantic Capital Markets. Entre as commodities, o petróleo recuava após uma elevação de estoques e com o aumento nos casos de coronavírus nos EUA e na Europa, que geraram temores de um excesso de oferta e uma demanda mais fraca por combustíveis. Segunda onda na Europa: Alemanha e França se preparam para anunciar novas restrições Cena doméstica Por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia nesta quarta, por volta das 18h, a nova taxa básica de juros. A expectativa do mercado financeiro é que a Selic seja mantida em 2%, mas a comunicação será chave diante do aumento das pressões inflacionárias no curto prazo e das dúvidas crescentes quanto à sustentabilidade das contas públicas. Preocupações ampliadas com a situação fiscal do país, além da capacidade do governo de avançar numa agenda de reformas continuavam também dominando as atenções dos investidores. Variação do Ibovespa em 2020 G1 Economia VÍDEOS: Últimas notícias de Economia