Com ajuda de ONG, pescadores do Baixo Amazonas garantem reprodução do maior peixe de escama do mundo, que corre risco devido à captura predatória. Manejo sustentável da pesca do piracuru ajuda a conservar a espécie no Pará
Pescadores da região do Baixo Amazonas, no Pará, estão fazendo o manejo sustentável da pesca do piracuru, ajudando a conservar a espécie, que corre risco em meio à pesca predatória.
Considerado o maior peixe de escama do mundo, o piracuru já não pode ser encontrado em 19% das 81 comunidades ribeirinhas pesquisadas pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa). Em outras 57%, ele está seriamente ameaçado.
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Para garantir a reprodução da espécie, os 30 mil pescadores do Baixo Amazonas realizam uma contagem de piracurus no lago antes de pescar. Eles capturam apenas 30% deles e somente os adultos com, no mínimo, um metro e meio de altura.
"Além disso, as comunidades que desenvolvem o manejo do pirarucu fazem a vigilância nesses ambientes aquáticos. Então, quase que diariamente, essas equipes estão indo verificar se não está tendo ação ilegal de outros pescadores", diz Poliana, da ONG Sociedade para a Pesquisa e Proteção do Meio Ambiente (Sapopema), que presta assessoria aos pecadores da região.
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