Nascido e criado na Favela da Rocinha, artista carioca de 26 anos alinha sete músicas no disco autoral. ♪ Revelado em 2015 como vocalista da banda Sinara, o cantor, compositor e músico carioca Luthuly Ayodele aposta no romantismo sensual de Pele, primeiro álbum solo do artista, lançado na sexta-feira, 23 de outubro, pelo selo slap. Produzido por Lux Ferreira e pautado pelo R&B contemporâneo, o disco apresenta sete músicas em cinco faixas que totalizam 25 minutos. Cinco composições são inéditas. Introduzida pelo violão de João Gil, a balada R&B Cola comigo foi lançada em single em junho de 2019, dando início a carreira solo do artista. Já Te ligo e você não atende – outro exemplo da aposta de Luthuy na sensualidade romântica – ganhou o toque da guitarra de Chimbinha e foi apresentada em setembro deste ano de 2020, antecipando o disco Pele. Nascido e criado na favela da Rocinha, Luthuly Ayodele carrega no nome a ancestralidade africana, tendo assinado Luthuli (com o i no lugar do y) Ayodele na época da banda Sinara. A propósito, a expressiva foto da capa de Pele traduz em imagem a nobreza da ascendência afro do artista. Capa do álbum 'Pele', de Luthuly Divulgação / slap Atualmente com 26 anos, Luthuly exercita o dom musical desde os 10 anos. Fruto e síntese da experiência musical do artista, o álbum Pele chega ao mundo com ênfase dada ao funk Who's that boy?, faixa que abre o disco. Ao longo de Pele, Luthuly cai macio no samba – na faixa Talvez seja melhor assim, apresentada com beats eletrônicos e com letra que versa sobre o fim de relacionamento – e toca em questões sociais em Rua 1, Rua 2, música turbinada com programações de Carlos do Complexo. Músicas que completam o repertório autoral do disco, Me empresta o seu sorriso e Tudo outra vez reforçam o tom sensual romântico de Pele.