Alta do dólar frente ao real contribuiu para as exportações da empresa. A Klabin teve prejuízo líquido de R$ 191 milhões no terceiro trimestre, revertendo o lucro de R$ 207 milhões registrado um ano antes, embora tenha diminuindo a perda em relação ao segundo trimestre (R$ 383 milhões).
A receita líquida somou R$ 3,1 bilhões de julho a setembro, alta de 25% na comparação ano a ano, com o mercado interno respondendo por 58%. O volume de vendas somou 910 mil toneladas, de 799 mil um ano antes.
De acordo com a Klabin, o crescimento no volume de vendas ocorreu em todas as linhas de negócios: celulose de fibra curta, celulose de fibra longa/fluff, papéis kraftliner, papéis cartões, embalagens de papelão ondulado de sacos industriais.
"Além do aumento no volume de vendas totais, a receita líquida foi impactada positivamente pela desvalorização do real no período, beneficiando as exportações da Klabin e as vendas de celulose, cuja receita é 100% atrelada ao dólar, inclusive no mercado doméstico", disse a empresa.
O resultado operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado alcançou R$ 1,2 bilhão, de R$ 1,4 bilhão no mesmo período do ano anterior.
Excluídos efeitos não recorrentes presentes no resultado do terceiro trimestre de 2019, a companhia afirmou que o Ebitda ajustado cresceu 59% ano a ano. No terceiro trimestre, o endividamento líquido da Klabin cresceu 39% na comparação anual, para R$ 21 bilhões.
Da dívida total da companhia, incluindo operações de financiamento com swap de taxas de real para dólar, R$ 23,169 bilhões, ou 80%, são denominadas em dólar.
O resultado financeiro ficou negativo em R$ 1 bilhão, contra R$ 1,2 bilhão um ano antes.
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