Itália, Espanha e Reino Unido impuseram restrições para limitar a disseminação de novos casos de coronavírus. As ações europeias recuaram nesta terça-feira (20), com preocupações sobre restrições relacionadas ao coronavírus e temores do Brexit ofuscando o otimismo gerado por fortes balanços, inclusive do banco suíço UBS e da gigante de consumo Reckitt Benckiser.
Itália, Espanha e Reino Unido impuseram restrições para limitar a disseminação de novos casos de coronavírus, que ameaçam inviabilizar uma recuperação econômica em desenvolvimento. As restrições mais recentes na Irlanda farão com que o PIB caia 3,5% este ano, disse o ministro das Finanças do país, Paschal Donohoe.
Pandemia volta a crescer na Europa e países tomam novas medidas de contenção
O índice FTSEurofirst 300 caiu 0,24%, a 1.415 pontos, enquanto o índice pan-europeu STOXX 600 perdeu 0,35%, a 366 pontos.
O índice de referência se recuperou cerca de 35% desde um tombo provocado pela pandemia em março, mas está lutando para atingir os níveis pré-crise, estagnando à medida a segunda onda da doença ganha força.
Enquanto isso, a União Europeia e o Reino Unido lutavam para fazer progresso em um acordo comercial para evitar um fim caótico iminente ao drama de cinco anos da saída britânica do bloco econômico.
Em LONDRES, o índice Financial Times avançou 0,08%, a 5.889 pontos.
Em FRANKFURT, o índice DAX caiu 0,92%, a 12.736 pontos.
Em PARIS, o índice CAC-40 perdeu 0,27%, a 4.929 pontos.
Em MILÃO, o índice Ftse/Mib teve valorização de 0,56%, a 19.482 pontos.
Em MADRI, o índice Ibex-35 registrou alta de 0,98%, a 6.927 pontos.
Em LISBOA, o índice PSI20 desvalorizou-se 1,02%, a 4.171 pontos.
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