Autora não tem livros publicados no Brasil, mas alguns de seus poemas foram traduzidos para o português por outros escritores. Leia 2 trabalhos da poeta, com tradução de Camila Assad. Louise Glück em imagem de novembro de 2014, quando recebeu o National Book Awards, em Nova York Robin Marchant / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / AFP Louise Glück, poeta americana anunciada nesta quinta-feira (8) como ganhadora do Prêmio Nobel de Literatura, não tem livros publicados no Brasil. Mas alguns de seus poemas já foram traduzidos para o português por escritores brasileiros. Abaixo, o G1 publica dois trabalhos da autora, traduzidos pela escritora, desenhista, pintora e tradutora Camila Assad, autora de "Cumulonimbus" (Quintal Edições) "Eu não consigo parar de morrer" (Editora Urutau) e "Desterro" (Edições Macondo). Poetisa americana recebe o Nobel de Literatura "A íris selvagem", Louise Glück "No final do meu sofrimento havia uma saída. Me ouça bem: aquilo que você chama de morte eu me recordo. Mais acima, ruídos, ramos de um pinheiro se movendo. Então, nada. O sol fraco cintilando sobre a superfície seca. É terrível sobreviver como consciência, enterrada na terra escura. Então tudo acabou: aquilo que você teme, se tornando uma alma e incapaz de falar, encerrando abruptamente, a terra dura se inclinando um pouco. E o que pensei serem pássaros lançando-se em arbustos baixos. Você que não se lembra da passagem de outro mundo eu te digo poderia repetir: aquilo que retorna do esquecimento retorna para encontrar uma voz: do centro de minha vida veio uma vasta fonte, azul profundo sombras na água do mar azul. " "Confissão" , Louise Glück "Dizer eu não sinto medo – Não seria honesto. Sinto medo da doença, da humilhação. Como todo mundo, tenho os meus sonhos. Mas aprendi a escondê-los, Para me proteger Da realização: toda felicidade Atrai a fúria das Sinas. Elas são irmãs, selvagens – No final, não há Emoção, mas inveja." VÍDEOS: Veja os anúncios do Prêmio Nobel em 2020: