Single da banda com o casal do Pato Fu mostra que a música 'Não existe saudade no Cosmos' já pertence mais ao 'Tremendão' do que ao próprio autor. Capa do single 'Não existe saudade no Cosmos', de Maglore com Fernanda Takai e John Ulhoa Divulgação Resenha de single Título: Não existe saudade no Cosmos Artista: Maglore + Fernanda Takai e John Ulhoa Gravadora: Deck Cotação: * * * 1/2 ♪ Em 2017, a banda Maglore chegou a gravar a música Não existe saudade no Cosmos, composta por Teago Oliveira para o quarto álbum da banda, Todas as bandeiras, lançado em setembro daquele ano de 2017. Mas a música nunca entrou no disco do quarteto baiano e foi parar na voz de Erasmo Carlos. Apresentada pelo cantor em dezembro de 2017, como primeiro single do álbum …Amor é isso (2018), Não existe saudade no Cosmos ficou com a cara melódica e poética de Erasmo na gravação produzida por Pupillo Oliveira. Dois anos depois, em janeiro de 2019, a canção ganhou registro fonográfico com o toque de Teago Oliveira (voz e guitarra), Lelo Brandão (guitarras e synth), Lucas Oliveira (baixo e voz) e Felipe Dieder (bateria) para o álbum Maglore ao vivo (2019). Captado em show da banda, esse registro ao vivo dilui o teor de novidade da atual versão de Não existe saudade no Cosmos com o Maglore. Apresentada em single editado na sexta-feira, 2 de outubro, a nova abordagem da canção parte da base gravada em 2017 e turbinada neste ano de 2020 com a guitarra de John Ulhoa e a voz de Fernanda Takai. A base original tem pegada e a cantora divide com Teago Oliveira a interpretação de Não existe saudade no Cosmos com fidelidade ao sentimento da canção. Contudo, o single – gravado por Jorge Guerreiro, no estúdio Tambor (RJ), com produção musical de Rafael Ramos e Leonardo Marques (também no toque discreto da percussão) – se ressente da sensibilidade embutida por Erasmo Carlos no canto dessa música que, mesmo tendo sido originalmente feita por Teago Oliveira para disco do grupo Maglore, sempre pareceu evocar a gentileza e a alma do Tremendão. Talvez por isso mesmo, Não existe saudade no Cosmos já seja mais de Erasmo Carlos do que de Teago Oliveira…