Cantora contou ao G1 sobre crise de Lyme durante a quarentena e parcerias com Pabllo Vittar e Mike Towers; veja VÍDEO. Thalía prepara álbum e analisa propostas para série em 2020 Thalía fez 49 anos em agosto cheia de novos hobbies: adora brincar no TikTok, ouvir o grupo de K-pop Blackpink e não perde as séries de língua espanhola com elenco adolescente que estreiam em serviços de streaming. É essa persona por dentro das tendências que dita os rumos do trabalho da cantora neste ano. Em agosto, ela lançou "La luz" em colaboração com Mike Towers, cantor de 26 anos e sensação ascendente do trap latino. E quem escolheu o parceiro foi ela. Thalía lança 'La luz' com Myke Towers Divulgação/Sony Music "A música chegou para mim da equipe do Tainy no ano passado. E quando eu escutei, disse ‘é minha’, amei e pensei em Myke. Disse: 'Mike Towers vai injetar seu estilo tão único'. Ele tem uma forma muito única de canto, da estrutura, da lírica", ela conta ao G1 durante uma entrevista por Zoom. Thalía até se arrisca em rimas para acompanhar o parceiro. Ela diz que essa aproximação com o gênero urbano, que inclui o reggaeton, o trap e o rap latinos, vai dar o tom do novo álbum, previsto para ser lançado em novembro. “Hoje, a forma por excelência do pop global se chama gênero urbano, esse é o som que está em todos os países de língua espanhola e eu adoro, quero jogar com isso.” As letras continuarão com sua marca: festa, amor e "quentura". A cantora não pensa em cantar sobre as angústias da quarentena neste trabalho. Material para isso não faltaria: Thalía foi diagnosticada com a doença de Lyme e disse que sentiu os efeitos do medo da pandemia de Covid-19 sobre seu sistema nervoso. "Com a ansiedade, os sintomas da doença de Lyme se aceleram e disparam. Quando você tem muito estresse, o sistema imunológico se drena e você se sente muito mais dolorida, desencadeia os sintomas." Capa do single 'Tímida', de Pabllo Vittar com Thalía Ernna Cost Ela conta que a equipe tem produtores e compositores brasileiros. O olhar para o Brasil ficou mais apurado depois que gravou "Tímida" com Pabllo Vittar no início deste ano. Quando conversou com o G1 em 2018, a cantora disse que já estava de olho em Pabllo e Anitta. Sobre a primeira, ela é só elogios: "Amo essa colaboração. Pabllo foi tão maravilhosa em tudo que fizemos juntas e a música é poderosa." A brasileira e a mexicana já tinham conversado por mensagem no Instagram em 2018. Mas oportunidade surgiu quando Pabllo produziu o álbum "111", com músicas em espanhol e inglês. O convite também veio daquela rede social. O álbum de Thalía, ainda sem nome, vai ser lançado no final do ano, mas não haverá uma turnê de acompanhamento. A cantora vai trocar os shows pelas redes sociais. "Ainda têm muitas coisas para se resolver nesta nova sociedade que estamos enfrentando, então eu não consigo nem cogitar shows. Mas por termos as plataformas e essa conexão direta, estou bem." Ela está presente com estratégias definidas em cada rede: no YouTube, faz reviews das próprias músicas e criou o movimento "Vintage Thalía" para publicar apresentações antigas; no Instagram, vídeos de bastidores e depoimentos; e no TikTok, desafios e vídeos de humor. Thalía na TV? Depois de 20 anos longe das telinhas, ela se prepara para voltar a atuar, mas descartou fazer novelas de novo. Sua última foi "Rosalinda", em 1999. “Ultimamente, não encontrei nada que me faça sentir borboletas no estômago, que diga ‘uau, quero fazer isso’. Não chegou até mim. E não acho que vai ser voltar para as novelas porque, para mim, essa foi uma época de ouro, mas é isso”. “Agora têm muitas outras plataformas distintas para seguir atuando, me encantam as séries", ela diz. "Só estou analisando o que chega, porque sempre chegam, e em algum momento vou surpreender a todos com algo de atuação", acrescenta. VÍDEOS: Semana Pop explica temas do entretenimento