Setor industrial é o que mostra maior otimismo e o de serviços é o que registra recuperação mais lenta. O Índice de Confiança Empresarial (ICE) da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) subiu 3 pontos em setembro, para 97,5 pontos. Com o resultado, o indicador retomou o patamar pré-pandemia, ficando 1,5 ponto acima do nível de fevereiro, último mês antes de a economia ser fortemente abalada pela crise do coronavírus.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) subiu 4,4 pontos, para 93,0 pontos, nível também superior ao de fevereiro (92,5 pontos). O Índice de Expectativas (IE-E) subiu 4,9 pontos, para 101 pontos, recuperando 97% das perdas de março-abril e atingindo a zona de neutralidade, em torno de 100 pontos.
Pelo lado das expectativas, os empresários manifestam certa neutralidade (nem otimismo nem pessimismo) em relação à evolução dos negócios nos próximos três a seis meses, exceto pelo setor industrial, que está otimista neste horizonte de tempo.
Apenas a confiança da Indústria subiu com força em setembro, passando a ser o primeiro setor a recuperar as perdas de março e abril. Comércio e construção caminham logo atrás, no sentido na neutralidade.
O setor de serviços registra uma recuperação mais lenta, principalmente em função da percepção desfavorável das empresas com relação à situação atual.
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