Melhora foi mais percebida entre as famílias que ganham acima de dez salários mínimos. Depois de cinco meses de queda, a intenção de consumo das famílias voltou a subir em setembro, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A alta, no entanto, foi de apenas 1,3%.
Com a alta, o indicador ficou em 67,6 pontos – ainda bastante abaixo do nível de satisfação, de 100 pontos. Esse nível, no entanto, não é atingido desde abril de 2015, quando ficou em 102,9 pontos.
Faixas de renda
Na avaliação por faixas de renda, as famílias com renda acima de dez salários mínimos apontaram insatisfação menor, a 77,1 pontos – uma alta de 1,8% em relação a agosto, mas queda de 25,9% frente a setembro de 2019.
Já entre as famílias com renda abaixo de dez salários mínimos, a insatisfação é maior, com intenção de consumo de 65,8 pontos. A alta também foi menor na comparação com agosto, de 1,2%, enquanto em relação ao mesmo mês do ano passado a queda foi mais acentuada, de 27,1%.
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Regiões
Pelo critério regional, o Sul registrou a única queda mensal (-0,8%), enquanto o Centro-Oeste foi a região mais positiva (+2,8%). As famílias do Sul foram as mais confiantes (76,4 pontos), mesmo estando em nível insatisfatório; e as do Nordeste (65,6 pontos) foram as que apresentaram menor indicador.
Todas as regiões registraram recuo na comparação anual, sendo a taxa do Centro-Oeste a mais expressiva (-31,4%).
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