O secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, deve deixar o governo brasileiro para assumir um cargo no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Segundo fontes da área econômica, o posto que Costa deve ocupar é um dos que o Brasil terá direito de indicar por ter apoiado o candidato dos Estados Unidos para a presidência do banco. O cargo ainda está sendo negociado com a nova direção do banco.
O Brasil teria a chance de indicar o presidente do organismo, mas abriu mão para apoiar o norte-americano Mauricio Claver-Carone, candidato apresentado pelos EUA.
Com apoio do Brasil, candidato dos EUA é eleito presidente do BID
Na negociação, segundo integrantes do governo brasileiro, o Brasil teria garantido o direito de indicar um ou dois vice-presidentes da entidade. Mas o cargo ainda não foi confirmado.
Costa é um dos três nomes, entre secretários especiais, que ainda permanecem no time de Paulo Guedes. Além dele, seguem o secretário-executivo, Marcelo Guaranys, e o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, que está sob ataque depois do presidente rejeitar proposta da equipe econômica para congelar os reajustes pela inflação do salário mínimo como forma de viabilizar um novo programa social.