O contrato do petróleo Brent para novembro fechou em queda de 1,15%, a US$ 45,28 por barril, enquanto o do WTI para outubro recuou 0,83%, a US$ 42,61 por barril. Os contratos do petróleo fecharam a sessão desta segunda-feira (31) em queda, depois de devolver os ganhos vistos durante a manhã, com os investidores receosos, agora, com a retomada de produção nos Estados Unidos.
O contrato do petróleo Brent para novembro fechou em queda de 1,15%, a US$ 45,28 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para outubro recuou 0,83%, a US$ 42,61 por barril, na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex).
Ambas as referências apagaram os seus ganhos anteriores depois que a Agência de Energia Americana (EIA, na sigla em inglês) disse que a produção de petróleo bruto dos EUA aumentou 4,2% em junho em relação a maio, para 10,4 milhões barris por dia. O principal receio é de que isso seja um reflexo dos produtores americanos de xisto tentando aumentar a atividade após a pressão do novo coronavírus.
Além disso, alguns investidores temem que a passagem do furacão Laura comece, agora, a pressionar os preços da commodity, uma vez que a produção offshore de petróleo está sendo retomada, enquanto as refinarias seguem ainda em processo de reparo dos danos causados pela tempestade, o que poderia levar a um novo acúmulo de estoques de petróleo bruto nos EUA.
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Ainda assim, o nível de produção de junho no relatório mensal da EIA ainda está bem abaixo da média de quase 11 milhões de barris por dia e também está muito abaixo da produção dos EUA perto de 13 milhões de barris por dia no final de 2019, pouco antes da última queda do petróleo.