O contrato do petróleo Brent para outubro fechou em alta de 0,19%, a US$ 45,46 por barril, e o do WTI para setembro se manteve estável a US$ 42,89 por barril. Os contratos do petróleo fecharam nesta terça-feira (18) próximos da estabilidade, se mantendo próximos da máxima de cinco meses alcançada ontem, após os ganhos alimentados pela notícia de que os integrantes da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (grupo conhecido como Opep+) teve uma alta taxa no cumprimento dos acordos de corte de produção. O contrato do petróleo Brent para outubro fechou em alta de 0,19%, a US$ 45,46 por barril, na ICE, em Londres, enquanto o do WTI para setembro se manteve estável a US$ 42,89 por barril na Bolsa de Mercadorias de Nova York. Campo de petróleo em Vaudoy-en-Brie, na França Christian Hartmann/Reuters Ambos os contratos operavam em queda mais cedo, com os investidores realizando lucros após a forte alta de segunda (17), quando dados divulgados pela Opep+ indicaram que o grupo cumpriu 97% dos eventos acordados no mês passado para compensar os efeitos da pandemia sobre a demanda global pela commodity. Os investidores se voltam, agora, para os dados de estoques de petróleo nos Estados Unidos, com a expectativa de novas quedas, conforme a recuperação da demanda drena o excesso de reservas. O Instituto Americano de Petróleo (API, na sigla em inglês) divulga o seu relatório semanal na noite de hoje, enquanto os dados oficiais do Departamento de Energia dos EUA saem na quarta (19). "Eu estou esperando uma queda de cerca de 1,3 milhão de barris", disse Dominick Chirichella analista de mercados da DTN, à Dow Jones Newswires. "Caso os números fiquem em linha com a minha expectativa, o aumento na comparação anual ficará em 75 milhões de barris, enquanto a comparação com a média dos últimos cinco anos indicará um excesso de 68,5 milhões".