Em junho, o circo anunciou pedido de recuperação judicial para evitar a falência. Um grupo de credores do Cirque du Soleil anunciou que assumirá o controle da endividada empresa canadense. Possíveis interessados tinham até terça-feira (19) à tarde para melhorar a proposta feita por um grupo de credores, com o fundo canadense Catalyst Capital Group à frente. Em junho, o circo anunciou pedido de recuperação judicial para evitar a falência.
O circo mais famoso do mundo anunciou após o fim do prazo que a proposta – avaliada em mais de US$ 1,2 bilhão – não foi igualada. A oferta dos credores ainda precisa ser validada pela justiça de Quebec nas próximas semanas.
Cirque du Soleil anuncia pedido de recuperação judicial para evitar falência
Cirque Du Soleil enfrenta maior desafio de sua história com os efeitos da pandemia
De acordo com o jornal Globe and Mail, os credores devem injetar entre US$ 300 e US$ 375 milhões no circo. Também se comprometeram a reduzir a dívida da empresa de US$ 1,1 bilhão para US$ 300 milhões.
Gabriel de Alba, diretor do fundo Catalyst, elogiou os "maravilhosos resultados para o Cirque, seus funcionários, artistas e sócios", em um e-mail enviado à AFP.
Fundado em Quebec em 1984, o circo teve que cancelar 44 produções em todo o mundo em março pela pandemia de coronavírus. O grupo demitiu 4.679 acrobatas e técnicos, 95% de seus funcionários.
O atual convênio, anunciado em julho, substitui a oferta de compra que a empresa com sede em Montreal havia concluído no fim de junho com os atuais acionistas, os fundos americanos TPG e Chinese Fosun, assim como a 'Caisse de depot et place' de Quebec.